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Os parques como espaços livres públicos de lazer o caso de Brasília

Vicente Quintella Barcellos Silvio Soares Macedo 1949-

1999

Localização: FAU - Fac. Arquitetura e Urbanismo    (711.52 B235p ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Os parques como espaços livres públicos de lazer o caso de Brasília
  • Autor: Vicente Quintella Barcellos
  • Silvio Soares Macedo 1949-
  • Assuntos: ESPAÇOS LIVRES; ESPAÇOS LIVRES (ARQUITETURA); ESPAÇOS VERDES; ARQUITETURA PAISAGÍSTICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
    Tese (Doutorado) -- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
  • Descrição: O objeto do presente estudo é a rede de parques públicos da cidade de Brasília, Distrito Federal, a qual é abordada do ponto de vista dos referenciais teóricos e conceituais da arquitetura da paisagem e tendo como enfoques; os usos de lazer da população, as questões de distribuição, organização e funcionamento da rede. Nesse sentido, é considerada toda uma gama de espaços livres públicos que se distribuem no território do Distrito Federal, e que inclui desde os pesquenos espaços livres situados próximos aos locais de moradia da população até os parques de grandes dimensões, que além de se destinarem ao lazer público atendem às finalidades de conservação ambiental. A hipótese adotada é que, pela abundância de espaços livres que caracteriza a urbanização de Brasília, o principal significado dos parques para sua população é o locus de interação social, portanto em contradição com um entendimento que se generaliza e que atribui ao parque a simples função de locus de interação com os elementos naturais. Evidentemente que a aceitação da hipótese proposta coloca como exigência alterações no modo como a questão dos parques tem sido tratada pelos órgãos públicos responsáveis pela oferta de tais espaços à população da cidade. O estudo está dividido em três capítulos. No primeiro, procura-se elucidar alguns aspectos do campo da arquitetura da paisagem. O objetivo é estabelecer um marco teórico e conceitual que sirva de referência a abordagem do objeto de estudo. Assim,
    inicialmente, procura-se entender as origens da arquitetura da paisagem e o modo como ela é introduzida no Brasil, e passa a ser entendida. Em seqüência, são discutidos os conceitos de paisagem e de espaços livres, os quais se considera fundamentais para o campo de estudo da arquitetura da paisagem. Complementando o capítulo, faz-se uma exploração da evolução histórica do significado dos parques e procura-se entender o sentido do lazer no contexto ) brasileiro. Com o objetivo de facilitar o entendimento das características dos parques de Brasília, considera-se necessário compreender o contexto urbano em que esses se inserem. Nesse sentido, no segundo capítulo, trata-se de algumas das concepções que orientam a configuração dos espaços livres de Brasília e de alguns aspectos do seu processo de urbanização, para, ao final do capítulo, esboçar um painel do lazer nos espaços livres de Brasília. A partir desses referenciais, no terceiro capítulo, faz-se uma análise individualizada dos parques de médio e grande portes que se encontram organizados e disponíveis para a população. Tendo em vista a impossibilidade de análise de todo o universo dos parques de vizinhança,devido ao grande número existente, analisa-se uma amostra considerada representativa dessa categoria de espaços livres. Os principais problemas levantados na abordagem individualizada dos parques são sintetizados numa análise da rede de parques que considera as condições físico-espaciais proporcionadas por
    tais espaços à população, a distribuição territorial e a sistemática de gerenciamento adotada pelo poder público. O que se comprova no estudo é que apesar da abundância de espaços livres que caracteriza a urbanização de Brasília, os parques são intensamente utilizados pela população quando se apresentam organizados para o lazer. Outra constatação do estudo, é que a rede de parques apresenta grandes disparidades, tanto em termos das condições físico-espaciais quanto da distribuição territorial, situação que é reveladora das desigualdades de condições oferecidas pelo poder público aos diversos segmentos sociais. Porém mais grave que isso, o que se verifica é que, no momento, não existem perspectivas de que essas deficiências venham a ser resolvidas, já que o poder público local não está aparelhado de modo a planejar e implementar o atendimento das demandas do conjunto da população
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: 214 p.
  • Idioma: Português

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