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Taxonomia, ciclo de vida e dinâmica populacional de Costalimaita ferruginea (Fabr., 1801) (Coleoptera: Chrysomelidae) praga de Eucalyptus spp. (Myrtaceae)

Silva, Norivaldo Dos Anjos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1992-04-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Taxonomia, ciclo de vida e dinâmica populacional de Costalimaita ferruginea (Fabr., 1801) (Coleoptera: Chrysomelidae) praga de Eucalyptus spp. (Myrtaceae)
  • Autor: Silva, Norivaldo Dos Anjos
  • Orientador: Filho, Evoneo Berti
  • Assuntos: Besouro-Amarelo; Ciclo De Vida; Dinâmica De Populações; Eucalipto; Taxonomia
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este trabalho é um estudo exploratório, desenvolvido com o objetivo de obter novas informações sobre Costalimaita ferruginea (Fabricius, 1801) (Coleoptera: Chryaomelidae: Eumolpinae), em florestas de eucalipto. As informações foram obtidas por meio de vistorias em reflorestamentos, atividades em laboratório e de um questionário enviado a empresas, instituições de ensino e órgãos de pesquisa ligados ao setor florestal. Os principais resultados obtidos foram: a) O coleóptero estudado deve ser mencionado como Costalimaita ferruginea (Fabr., 1801) ou como "besouro-amarelo". Ele é considerado a quarta mais importante praga do eucalipto e ocorre em quase todos os estados brasileiros; b) Os adultos são roedores de ponteiros e rendilhadores de folhas, mas podem roer as frutificações dos eucaliptos; c) Quando vivos, os adultos são, dorsalmente, amarelo-claros, cremes ou beges; ventralmente, alaranjados nas fêmeas e alaranjados até quase completamente negros nos machos. A cor pode variar com a forma de preparar e conservar os insetos. Os machos são menores, pesam menos, são mais numerosos e vivem menos do que as fêmeas; d) Cada fêmea faz, apenas, uma postura de 91,0 ± 5,8 ovos amarelos, brilhantes, córion liso, membranoso, medindo 0,76 ± 0.02 mm de comprimento por 0,30 ± 0,01 mm de largura, com período de incubação de 8,8 ± 0,1 dias e viabilidade de 86,92 ± 2,05%, em média. As larvas são esbranquiçada, cifosomáticas, alimentam-se de raízes e ao eclodirem medem 1,23 ± 0,01 mm de comprimento com cápsula cefálica de largura igual a 0,26 ± 0,0l mm. Larvas de segundo instar medem de 1,32 a 1,95 mm de comprimento e têm cápsula cefálica com 0,41 ± 0,008 mm de largura. O primeiro instar dura 19 dias, o segundo até 35 dias e o maior comprimento da mandíbula e da sutura coronal são importantes para separá-los; e) Os adultos atacam árvores de qualquer idade em 24 espécies, dois híbridos e 27 procedências de Eucalyptus. Os danos são mais comuns em E. grandis e E. urophylla, mas as espécies altamente atacadas são: E. torelliana e E. maculata enquanto E. camaldulensis, E. microcorys e E. tereticornis são as pouco atacadas. Alguns híbridos e várias procedências de eucalipto bem como as espécies Eucalyptua torelliana, E. pellita, E. urophylla, E. paniculata, E. cloeziana, E. dunnii, E. pyrocarpa, E. phaeotricha, E. propinqua, E. pilularis, E. microcorys, Eugenia cuminii (Jambolão), Eugenia uniflora (pitangueira) e Psidium guineense (araçá-do-mato), são plantas hospedeiras registradas pela primeira vez; f) Os surtos populacionais ocorrem do Rio Grande do Sul ao Maranhão, mas são mais freqüentes em São Paulo e Minas Gerais, no período de setembro a marco; g) Os prejuízos causados pelo inseto decorrem da destruição de mudas, da diminuição na produtividade das árvores atacadas e dos dispêndios financeiros para controlar os focos de infestação; h) Medidas de controle foram aplicadas em 44,44% dos surtos relatados por empresas de reflorestamento e na maioria dos casos de tratamento, usou-se produtos químicos; i) Os predadores Tynacantha marginata (Hem.: Pentatomidae), Arilus carinatus (Hem.: Reduviidae), Misumenops pallens (Araneae: Thomisidae), Peucetia sp. (Araneae: Oxyopidae) e os fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae var. anisopliae são inimigos naturais registrados pela primeira vez no Brasil.
  • DOI: 10.11606/T.11.2019.tde-20191220-130850
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1992-04-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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