skip to main content

Magnetismo de um espeleotema do centro-oeste do Brasil e suas implicações paleoclimáticas

Plinio Jaqueto Ricardo Ivan Ferreira da Trindade

2016

Localização: IAG - Inst. Ast. Geo. Ciên. Atmosféricas    (CD-ROM 1579 Versão Original )(Acessar)

  • Título:
    Magnetismo de um espeleotema do centro-oeste do Brasil e suas implicações paleoclimáticas
  • Autor: Plinio Jaqueto
  • Ricardo Ivan Ferreira da Trindade
  • Assuntos: MAGNETISMO; PALEOCLIMATOLOGIA
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Esta fase fornece um estudo detalhado do magnetismo ambiental de espeleotemas. Este estudo é feito em uma estalagmite da caverna Pau D'Alho (15° 12'20"S, 56° 48'41"W), localizado em Rosario d'Oeste, Mato Grosso, Brasil. Este espeleotema cresceu durante os últimos 1355 anos, com taxa média de crescimento de ~168mm/ka e engloba dois eventos climáticos do Sistema de Monção Sul-americano (SMSA), a Anomalia Climática do Medieval (ACM) e a Pequena Idade do Gelo (PIG), eventos secos e molhados, respectivamente. Os experimentos de magnetismo de rocha incluem: magnetização remanecte isotermal (MRI), ciclos de histerese, magnetização remanente anisterética (MRA), desmagnetização térmica em três eixos, first order reversal curves (FORC) e experimentos de baixa temperatura. Os principais portadore magnéticos na estalagmite são magnetita e goethita, com uma proporção relativa quase constante. A magnetita tem coercividades entre 14-17 mT, e as suas propriedades magnéticas são semelhantes às produzidas por processos pedogênicos. As remanências magnéticas são amplamente correlacionadas com dados de isótopos de carbono e oxigênio durante o registro, sugerindo que a precipitação e a dinâmica do solo acima da caverna exerce um forte controle na entrada de minerais magnéticos no sistema de cavernas Pau d'Alho. Períodos secos como o ACM estão associados a solos menos estáveis, que resultam em maiores fluxos de minerais detríticos carreados para o sistema de cavernas, ao passo que, inversamente, os períodos frios e chuvosos como a LIA estão associados a solos cobertos pela vegetação mais densa que são mais capazes de reter minerais pedogênicos de escala micrométrica, e, assim, diminuir os fluxos de minerais detríticos para o sistema de cavernas.
  • Data de criação/publicação: 2016
  • Formato: 74 p CD-ROM 1579.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.