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¿"Español sin fronteras"? Ou entre fronteiras projetadas pelo imaginário e pelo real?

Priscila Oliveira Vieira Maria Teresa Celada

2012

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas  Teses CAPH  (11636N )(Acessar)

  • Título:
    ¿"Español sin fronteras"? Ou entre fronteiras projetadas pelo imaginário e pelo real?
  • Autor: Priscila Oliveira Vieira
  • Maria Teresa Celada
  • Assuntos: LÍNGUA ESPANHOLA; ANÁLISE DO DISCURSO; ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA; Disciplina; Discoursive Memory; Escola; Instrumentos Linguísticos; Language Instruments; Memória Discursiva; School; School Subject
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Neste trabalho, partimos da hipótese de que a língua espanhola (LE) aparece vinculada a um imaginário a partir do qual se materializam determinados enunciados, recorrentes em certas práticas discursivas do espaço escolar, que atribuem a essa língua um estatuto o qual caracterizamos como não disciplinar. Assim, objetivamos analisar os sentidos que compõem esse imaginário no espaço de enunciação escolar por meio da análise de um elemento importante no processo de ensino-aprendizagem dentro desse espaço: o livro didático. Para tanto, selecionamos como objeto central de nosso estudo uma coleção didática de LE de presença expressiva no ensino fundamental: a coleção Español sin fronteras (ESF), lançada em 1996 e reeditada em 2002 e em 2007, pela editora Scipione. Adotamos a vertente teórica da Análise do Discurso de linha francesa e, dessa perspectiva, colocamos a referida coleção em relações de sentido com suas condições de produção, num sentido amplo; portanto, essa análise abrange, também, o gesto de estabelecer relações com séries de sentidos constituídas no funcionamento da memória discursiva sobre o espanhol no Brasil e, de maneira específica, no que se refere a seu ensino-aprendizagem no espaço escolar. Para desenvolver essa análise, organizamos esta dissertação em duas partes. Na primeira delas, analisamos como a LE é significada no arquivo jurídico, num recorte que atende, especificamente, ao ensino de línguas estrangeiras na escola e, estritamente, à língua espanhola.
    Além disso, identificamos séries de sentidos no funcionamento da memória discursiva sobre a LE e as interpretamos com base em textos introdutórios (paratextos) de certos instrumentos linguísticos, parte dos quais, acreditamos que também tenham tido uma presença expressiva no ensino dessa língua, entre os anos de 1930 a 1980, no espaço escolar. Na segunda parte, enfocamos nosso objeto central, a coleção ESF, em suas reedições a partir de três de seus elementos paratextuais (título, capas e apresentações) a fim de analisar como a LE é (re)significada. Por meio do estudo realizado nessas duas partes poderemos, de um lado, observar que na constituição da memória discursiva sobre o ensino-aprendizagem de espanhol no Brasil predominaram, historicamente, os sentidos de facilidade e de informalidade; e, de outro, considerar que tais sentidos nos permitiriam compreender por que, no espaço de enunciação escolar, mesmo em tempos nos quais essa língua é apregoada como veicular, ela não se filia a um estatuto disciplinar não conseguindo, portanto, ocupar o lugar de uma disciplina nesse espaço
  • Data de criação/publicação: 2012
  • Formato: 204 p anexos.
  • Idioma: Português

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