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Arquitetura escolar em São Paulo 1959-1962 o PAGE, o IPESP e os arquitetos modernos paulistas

André Augusto de Almeida Alves Maria Lúcia Caira Gitahy

2008

Available at FAUMA - Fac. Arquit. Urbanismo - Maranhão    (043:727.1 A474a )(GetIt)

  • Title:
    Arquitetura escolar em São Paulo 1959-1962 o PAGE, o IPESP e os arquitetos modernos paulistas
  • Author: André Augusto de Almeida Alves
  • Maria Lúcia Caira Gitahy
  • Subjects: ESCOLAS (ARQUITETURA) -- 1959-1962 -- SÃO PAULO (SP); ARQUITETURA MODERNA -- SÃO PAULO (SP)
  • Notes: Tese (Doutorado)
  • Description: A tese tem por objeto a produção de prédios escolares efetuada pelo IPESP - Instituto de Previdência do Estado de São Paulo - com projetos contratados junto aos arquitetos paulistas atuantes na iniciativa privada, entre 1959 e 1962. As recorrentes assertivas da historiografia, relativas ao caráter modelar dos prédios projetados por Vilanova Artigas - Ginásios de Itanhaém (1959) e Guarulhos (1960) - para a produção enfocada e para a arquitetura paulista em geral, são reexaminadas, em um percurso metodológico que inclui a revisão da historiografia da arquitetura moderna paulista e brasileira. Aprofunda-se neste o quadro teórico e a problematização do tema, a partir dos trabalhos pioneiros dedicados à história da arquitetura escolar de Segawa (1988) e Wolff (1992). Evita-se assim uma abordagem formal da arquitetura escolar paulista, baseada na eleição de "modelos" e "inovações tipológicas", em favor de um olhar que a vê no âmbito dos diferentes projetos de Brasil moderno vigentes no debate político e cultural brasileiro, marcado pelo embate ideológico característico da Guerra Fria. As experiências de planejamento estatal no Brasil configuram um locus privilegiado deste embate, visível também no âmbito da política partidária e eleitoral em que se dá a vitória de Carvalho Pinto nas eleições para o governo do Estado de São Paulo, em 1958. Igualmente reveladora, neste sentido, é a análise comparativa das personalidades de Carvalho Pinto e Juscelino Kubitschek e
    de seu planejamento, consubstanciado, respectivamente, no PAGE - Plano de Ação do Governo do Estado - e no Plano de Metas. Analisa-se os distintos papéis ocupados pelos arquitetos nestes planos. Acompanha-se a passagem de um cenário de otimismo para outro de crise institucional, nos agitados anos das gestão de JK (1956 - 1961) e Carvalho Pinto (1959 - 1963). As políticas do governo Carvalho Pinto, seu planejamento, encabeçado por Plínio de Arruda Sampaio, proveniente dos quadros da JUC (Juventude Universitária Católica) e desenvolvida por jovens arquitetos atuantes na SAGMACS (Sociedade de Análises Gráficas e Mecanográficas Aplicadas aos Complexos Sociais) é abordada, no que se direciona à questão educacional, especialmente a atuação do arquiteto Celso Lamparelli, que desempenha papel central na criação do FECE (Fundo Estadual de Construções Escolares) e na coordenação dos planos do conjunto de organismos então ligados à educação. São detalhadas as atividades de planejamento do FECE, incluindo levantamentos, definição de critérios de atendimento, elaboração de programas de necessidade, definição de parâmetros dimensionais e condicionantes de projeto, bem como é apontado o caráter polêmico da aplicação de recursos previdenciários na construção de prédios públicos. Ao mesmo tempo, a atenção da tese volta-se à atividade projetual dos arquitetos da iniciativa privada, explorando, a partir da experiência de educadores como Anísio Teixeira e
    Paschoal Lemme, o conteúdo modernizante dos projetos "liberal democrático" e "revolucionário" de escola, igualmente polarizados na arquitetura de Oswaldo Bratke e dos sócios da loja Branco & Preto, de um lado, e Vilanova Artigas, de outro, todos eles cercados por jovens arquitetos. As nuances existentes no interior de cada um desses dois grupos, as filiações e as especificidades das contribuições individuais, as virtudes e vicissitudes em obras de pequeno e de grande porte são perscrutadas através de uma leitura microscópica dos seus projetos executivos e dos processos para cada caso abertos pelo IPESP. Procura-se, assim, aferir os diferentes conteúdos de modernidade, englobados pela produção em questão.
  • Creation Date: 2008
  • Format: 378 p.
  • Language: Portuguese

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