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Papel do IFN-y na indução da expressão espinal da enzima indolamina (2,3)-dioxigenase após lesão de nervos periféricos

Miriam das Dores Mendes Fonseca Thiago Mattar Cunha

2013

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Fonseca, Miriam das Dores Mendes )(Acessar)

  • Título:
    Papel do IFN-y na indução da expressão espinal da enzima indolamina (2,3)-dioxigenase após lesão de nervos periféricos
  • Autor: Miriam das Dores Mendes Fonseca
  • Thiago Mattar Cunha
  • Assuntos: SEROTONINA; DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO; NOCICEPTORES; ANTAGONISTAS
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Relatos da literatura indicam o que interferon-y (IFN-y) aumenta a expressão e atividade da enzima indolamina (2,3)-dioxigenase (IDO). Após ativação, a enzima IDO catalisa a conversão de serotonina (5-HT) ou do triptofano em metabólitos biologicamente ativos. Sendo assim, ela pode participar de um dos mecanismos responsáveis pela desregulação da via descendente inibitória, já que limita a síntese de serotonina. No presente trabalho, foi avaliada a relação entre o processo neuropático induzido pelo modelo de spared nerve injury (SNI), e a expressão gênica da enzima IDO. Como resultado, foi verificado um pico de expressão gênica da enzima no 14° dia. Para confirmar esta relação, animais submetidos à indução de neuropatia periférica receberam, por via oral, o inibidor da enzima IDO, D,L 1metiltriptofano (D, L 1-met), sendo observado uma reversão da hipersensibilidade nociceptiva mecânica (HNM). Ainda no intuito de relacionar a participação de IFN-y no processo neuropático, observou-se aumento temporal na expressão gênica e na síntese do IFN-y na medula espinal de animais selvagens (WT), coincidindo com o pico de expressão gênica da enzima IDO, após indução de neuropatia. Também foi verificado uma menor HNM nos animais deficientes para IFN-y (IFN-‘y POT. -/-’), quando comparados aos WT, e uma HNM prolongada por vários dias após a injeção de IFN-y intratecal (i.t.). Assim, ao relacionar a hiperalgesia desencadeado por IFN-y com a expressão de IDO, foi observado que os animais que receberam IFN-y (2 ‘mü’g/i.t.), apresentaram aumento temporal na expressão gênica e na síntese proteica de IDO. Além disso, animais que receberam IFN-y/i.t. e foram tratados com D,L 1-met, por via subcutânea e i.t., apresentaram reversão parcial na HNM, confirmando a participação da IDO neste processo. Sabendo da capacidade do IFN-y em ativar células da glia e a síntese proteica da IDO,
    foi avaliado a ativação de células gliais pelo IFN-y. Como resultado, foi verificada uma possível ativação de micrglia e astrócito, com picos coincidentes com o aumento da expressão gênica da IDO. Entretanto, ao avaliar a localização da enzima nestas células, não foi observado colocalização em nenhuma das células analizadas, o que sugere que a IDO possa estar sendo expressa em maior proporção em neurônios. Para finalizar, ao avaliar a relação do IFN-y no processo neuropático com a expressão da IDO, não foi observado aumento na expressão gênica para IDO no 14° dia, como também não houve aumento na síntese proteica no 21° dia nos animais IFN-‘y POT. -/-’. Portanto, o conjunto de resultados sugere que a I DO tem um papel crucial no desenvolvimento do processo neuropático, possivelmente dependente da citocina IFN-y. Assim, uma vez aumentada a expressão e sintese de IDO na medula espinal, esta pode estar reduzindo a disponibilidade de 5HT, causando um desequilíbrio na via serotoninérgica inibitória, contribuindo de forma negativa para o processo doloroso neuropático
  • Data de criação/publicação: 2013
  • Formato: 95 p anexos.
  • Idioma: Português

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