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Avaliação in situ do potencial da solução de AmF/NaF/SnCl2, associada ou não ao laser de CO2, em prevenir a erosão em esmalte dental bovino

Oliveira, Thayanne Monteiro Ramos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia 2015-12-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação in situ do potencial da solução de AmF/NaF/SnCl2, associada ou não ao laser de CO2, em prevenir a erosão em esmalte dental bovino
  • Autor: Oliveira, Thayanne Monteiro Ramos
  • Orientador: Silva, Patricia Moreira de Freitas Costa e
  • Assuntos: Ultramicrodureza Transversal; Perfilometria; Esmalte Dental; Flúor; Laser. Erosão; In Situ; Perfilometry; Laser; Fluoride; Erosion; Dental Enamel; Cross-Sectional Nanohardness
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Apesar de vários estudos terem demonstrado resultados promissores do uso da solução de AmF/NaF/SnCl2 no controle da erosão do esmalte dental, não existem relatos da sua associação com a irradiação do substrato com o laser de CO2, de comprimento de onda de 9,6 ?m. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial da solução de AmF/NaF/SnCl2, associada ou não ao laser de CO2 (4,5 J/cm2, 20 Hz, 20 ?s), em controlar a erosão em esmalte dental bovino. Treze voluntários participaram desse estudo in situ, de delineamento cruzado, em 02 fases (04 dias cada), onde 04 tratamentos foram testados utilizando réplicas (n = 13): GC - nenhum tratamento (controle negativo); GF - solução de AmF/NaF/SnCl2 (controle positivo); GL - irradiação com laser de CO2 (9,6 ?m); GLF - laser de CO2 associado à solução de AmF/NaF/SnCl2. Os voluntários usaram dispositivos intra-bucais removíveis contendo 08 amostras de esmalte bovino. Na primeira fase, 07 voluntários utilizaram dispositivos intra-bucais contendo amostras dos grupos GC e GL, e outros 06 voluntários utilizaram dispositivos contendo amostras dos grupos GF e GLF. Na segunda fase, os voluntários foram cruzados, permitindo que todos os grupos experimentais fossem avaliados no meio bucal dos 13 voluntários da pesquisa. Os dispositivos intra-bucais foram removidos da boca para ciclagem erosiva ex-situ em ácido cítrico 0,65%, pH 3,6, durante 4 minutos, 2x/dia, em horários pré-determinados. As amostras foram avaliadas em perfilômetro óptico de não-contato (n = 13) para análise da perda de tecido mineral após o desafio erosivo, e um ensaio de ultramicrodureza transversal (n = 13) foi realizado com o objetivo de determinar a profundidade da área de desmineralização abaixo da superfície do esmalte erodido. A análise morfológica foi realizada utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV) (n = 3). Os dados foram analisados estatisticamente por meio do modelo ANOVA 2 fatores para medidas repetidas, com subsequente comparação entre os diferentes tratamentos (? = 0,05). A ciclagem ácida realizada no presente estudo provocou perda de esmalte significativamente maior (p < 0,001) nos grupos GC (4,8 ± 1,4A ?m) e GL (4,4 ± 2,0A ?m). Não houve diferença estatística entre a perda de superfície nos grupos GF (1,9 ± 0,9B ?m) e GLF (1,7 ± 0,9B ?m). Os resultados de ultramicrodureza transversal mostraram que as amostras tratadas com a solução fluoretada (grupo GF) apresentaram uma zona parcialmente desmineralizada com média de dureza semelhante às amostras do grupo que não recebeu qualquer tipo de tratamento (grupo GC), com ambos os grupos apresentando média de dureza significativamente maior que os grupos que foram irradiados com o laser de CO2 (GL e GLF) (p < 0,001). As micrografias mostraram que as características morfológicas superficiais do esmalte nos grupos irradiados com laser de CO2 apresentaram-se semelhantes nos grupos GL e GLF, verificando-se a presença de áreas sugestivas de derretimento, resolidificação, microporos e microtrincas, sem evidências de precipitados fluoretados no grupo GFL. Uma camada amorfa pôde ser observada nas superfícies de esmalte tratadas apenas com a solução fluoretada contendo estanho. Pode-se concluir que o uso do enxaguatório bucal fluoretado contendo estanho (500 ppm F-, 800 ppm Sn2+, pH = 4,5) mostrou potencial de prevenção da erosão de esmalte dental. A irradiação do esmalte dental com o laser associado à solução fluoretada mostrou-se eficaz, mas seu efeito não foi sinérgico. O laser de CO2 (9,6 ?m), nos parâmetros utilizados, não foi capaz de prevenir a erosão em esmalte causada por ácido cítrico.
  • DOI: 10.11606/T.23.2016.tde-25022016-170606
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia
  • Data de criação/publicação: 2015-12-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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