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Narrativas de mulheres mães infectadas pelo HIV

Bragheto-Pires, Ana Cristina Magazoni

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2013-10-03

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Narrativas de mulheres mães infectadas pelo HIV
  • Autor: Bragheto-Pires, Ana Cristina Magazoni
  • Orientador: Carvalho, Ana Maria Pimenta
  • Assuntos: Hiv; Mães; Narrativas; Hiv; Mothers; Narratives
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A propagação da infecção pelo HIV vem sofrendo diversas modificações em seu perfil, sinalizando um processo de feminizacão da infecção, desnudando a condição da vulnerabilidade feminina frente ao HIV. A mulher em idade reprodutiva e infectada pelo HIV é confrontada, muitas vezes, com algumas situações difíceis e que a fragiliza. Assim, a maternidade que em nossa cultura parece ser um papel social esperado e valorizado pode se tornar ameaçada pela condição sorológica. Além disso, a infecção pelo HIV é algo que pode modificar toda a concepção de si mesma, já que a pessoa, sua identidade, é essencialmente definida pela forma como as coisas têm significado para ela e, neste sentido, o HIV pode dar um novo sentido a identidade. Este estudo busca conhecer como é o adoecimento pelo HIV nas narrativas de mulheres que são mães. Elas foram convidadas a narrar sobre suas vidas, em especial, sobre a condição de serem mães e infectadas pelo HIV. O estudo é de natureza qualitativa, realizado em um hospital escola do interior do estado de São Paulo com quinze mulheres mães que foram infectadas pelo HIV, no qual foram analisadas apenas dez entrevistas. A técnica utilizada para coleta de dados foi a entrevista narrativa e a análise foi feita com base nos estudos de Schütze (1977, 1983). Dentre os passos propostos por Schütze (1977, 1983), está a análise temática, na qual há categorias para cada entrevista narrativa, ordenadas em um sistema coerente de categorização geral para todas as entrevistas. Já na análise estruturalista, focalizam-se os elementos formais das narrativas. A análise opera via um sistema de combinações que inclui duas dimensões: uma é formada pelo repertório de possíveis histórias, do qual qualquer história acontecida é uma seleção, e a outra se refere às combinações particulares dos elementos da narrativa. No presente trabalho, utilizou-se a identificação dos elementos estruturais das narrativas e as categorias relativas à redução do conteúdo do trecho da narrativa transcrita. (adaptado de MISHLER, 1986; WELLER, 2007; GERMANO; SERPA, 2008). As entrevistas foram transcritas e delas foram extraídos os elementos que compunham uma história com começo, meio e fim, buscando compreender o sentido que cada participante atribuía a sua história enquanto mães e infectadas pelo HIV. Notou-se que a maternidade, tema principal de suas histórias, trouxe um novo significado para suas vidas e repercussões para suas identidades. Os relatos são permeados por momentos de tristeza, dificuldades e alegrias. Os resultados revelam esta ambivalência de sentimentos, mas também um movimento positivo com a vida, principalmente no que se refere aos cuidados com os filhos. A oportunidade de elaborar esses sentimentos, na narrativa, pode auxiliar a mulher a fazer uma reorganização da própria vida e oferecer sinalizações aos profissionais do tipo de atendimento que ela precisa receber
  • DOI: 10.11606/T.22.2013.tde-07012014-163657
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2013-10-03
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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