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Via Wnt/β-catenina em tumores adrenocorticais pediátricos

Letícia Ferro Leal Sonir Roberto Rauber Antonini

2011

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Leal, Letícia Ferro )(Acessar)

  • Título:
    Via Wnt/β-catenina em tumores adrenocorticais pediátricos
  • Autor: Letícia Ferro Leal
  • Sonir Roberto Rauber Antonini
  • Assuntos: CARCINOMA; EXPRESSÃO GÊNICA; NEOPLASIAS EPITELIAIS E GLANDULARES; Genes Ctnnb1 E Tp53; Tumorigênese Adrenocortical; Via Wnt/Β-Catenina; Adrenocortical Tumorigenesis; Gene Expression; Wnt/Β-Catenin Signaling Pathway
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Em crianças das regiões Sul e Sudeste do Brasil há uma incidência elevada de tumores adrenocorticais (TAC). Anormalidades da ‘beta’-catenina tem sido encontradas em TAC em adultos e sugerem a ativação da via Wnt/ ‘beta’-catenina nestes tumores. No entanto, não há estudos avaliando o papel desta via em casuísticas de TAC pediátricos. Objetivos: Avaliar o papel da via Wnt/‘beta’-catenina e mutações do gene CTNNB1 na tumorigênese adrenocortical pediátrica. Indivíduos, Material e Métodos: Foram avaliados 62 pacientes pediátricos com TAC oriundos de dois centros de referência. Controles: córtex adrenal de indivíduos jovens com morte acidental. Avaliou-se a presença de mutação nos genes TP53 e CTNNBI. A expressão de genes da via Wnt (CTNNB1, o ligante WNT4, os inibidores SFRPI, DKK3 e AXIN1, o fator de transcrição TCF7 e os genes-alvo MYC e WISP2) foi avaliada por qPCR, utilizando-se o método de ‘2 POT. –‘delta’‘delta’Ct'. Adicionalmente, a expressão de proteínas da via Wnt/‘beta’-catenina e P53 foi avaliada por imunoistoquímica. Avaliou-se a relação entre possíveis anormalidades moleculares com o fenótipo clínico e o desfecho. Resultados: A sobrevida geral foi maior em pacientes menores que 5 anos de idade (p<0,0001) e em pacientes com estágios tumorais menos avançados (p<0.0001). A mutação P53 p.R337H foi encontrada em 87% dos pacientes e não se associou com características clinicopatológicas ou desfecho. Mutações do gene CTNNBI foram encontradas em 4/62 (6%) TAC, todos carreadores da mutação P53 p.R337H. Houve associação entre óbito e presença de mutações do gene CTNNB1 (p=0,02). Acúmulo difuso da ‘beta’-catenina foi observado em 71% dos TAC, a maioria sem mutações do CTNNBI. Comparados a adrenais normais, os TAC apresentaram aumento da expressão do RNAm de CTNNB1 (p=0.008) e diminuição da expressão de
    genes inibidores da via Wnt: DKK3 (p<0.0001), SFRPI (p=0.05) e AXINI (p=0.04). Com relação aos genes-alvo da via Wnt/‘beta’-catenina, TAC apresentaram expressão aumentada de WISP2 e baixa expressão de MYC. Maior sobrevida geral foi associada à expressão baixa de SFRPI (p=0.01), WNT4 (p=0.004) e TCF7 (p<0.01). Conclusões: Em TAC pediátricos, mutações somáticas ativadoras do gene CTNNBI são pouco frequentes e parecem estar associadas à maior ocorrência de óbito. Mesmo na ausência de mutações do gene CTNNBI, estes tumores apresentaram acúmulo de ‘beta’-catenina e do gene-alvo WISP2 e expressão reduzida de inibidores da via Wnt (DKK3, SFRPI e AXINI). Estes dados demonstram evidências de anormalidades na via Wnt/‘beta’-catenina em TAC pediátricos, mesmo na ausência de mutações do gene CTNNBI. É provável que outros eventos genéticos afetando a via Wnt/‘beta’-catenina estejam envolvidos na tumorigênese adrenocortical pediátrica
  • Data de criação/publicação: 2011
  • Formato: 93 p anexos.
  • Idioma: Português

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