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Aplicação de boro na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch).

Carvalho, Luiz Henrique

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1988-11-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Aplicação de boro na cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var. latifolium Hutch).
  • Autor: Carvalho, Luiz Henrique
  • Orientador: Brasil Sobrinho, Moacyr de O C do
  • Assuntos: Algodão; Boro; Produção; Solos
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Com o objetivo de avaliar a aplicação de boro na cultura algodoeira, foram envolvidas duas séries de ensaios de campo em Latossolo Vermelho Amarelo, álico, A moderado, textura média nos municípios de Leme e Santa Cruz da Conceição, Estado de São Paulo, adotando-se o delineamento estatístico em quadrado latino 7x7. Na primeira série do estudo, o boro foi aplicado em cobertura e em pulverização foliar. Por ocasião da primeira cobertura nitrogenada, aplicou-se o bórax (11% de B) à lanço em mistura com sulfato de amônia (20% de N) nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. As pulverizações foliares foram efetuadas com solubor (20,5% de B), em duas épocas: a partir do 15º dia de emergência das plantas, com intervalos aproximados de 15 dias, com 6 aplicações de 0,075 e 0,150 kg/ha de B, cada uma; durante o florescimento foram efetuadas 3 pulverizações de 0,150 e 0,300 kg/ha de B, cada uma, também com intervalos aproximados de 15 dias. Três ensaios foram conduzidos em Leme, S.P., nos anos de 1976/77, 1977/78 e 1978/79. Já na segunda série, aplicou-se o boro no sulco de semeação, em cobertura e parceladamente, parte no sulco e parte em cobertura ou em pulverização foliar. No sulco de semeação utilizou-se o bórax (11% de B), nas doses de 0,75 e 1,50 kg/ha de B. O mesmo produto forneceu 1,50 kg/ha de B em cobertura, por ocasião da adubação nitrogenada. Em três outros tratamentos, a aplicação foi parcelada, conforme segue: 0,75 kg/ha de B (bórax, 11% de B) no sulco de semeação mais 0,75 kg/ha de B (bórax) em cobertura, após desbaste; 1,00 kg/ha de B (bórax) no sulco de semeação mais 0,50 kg/ha de B (solubor, 20,5% de B), em pulverização foliar e, 0,75 kg/ha de B (bórax) no sulco mais 0,75 kg/ha de B (solubor), em pulverização foliar. As pulverizações em número de quatro foram efetuadas a partir do 45º dia de idade das plantas, cem intervalos de 10 a 15 dias. Conduziram-se dois ensaios em Leme, S.P., no ano de 1979/80 e 1981/82 e três em Santa Cruz da Conceição, S.P., no período de 1979/80 a 1981/82. Em ambas as séries do estudo foi utilizado o cultivar “IAC 17” e o efeito dos tratamentos foi avaliado contra uma testemunha sem boro, em termos de produção de algodão em caroço e de certas características agronômicas e tecnológicas da fibra. Paralelamente foi conduzido um ensaio biológico de girassol, em casa-de-vegetação, tendo-se adotado delineamento estatístico em blocos ao acaso. Vasos com capacidade de 0,5 litro de TFSA receberam amostras de “solo” (0-20 cm) e de “subsolo” (20-40 cm) colhidas nas glebas experimentais estudadas. Na adubação utilizou-se solução nutritiva completa contendo macro e micronutrientes, sendo que o B foi aplicado nas seguintes doses: 0,00; 0,10; 0,20; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60 e 1,00 ppm. Instalou-se, também, uma coleção de padrões em areia lavada, que receberam os mesmos tratamentos. Foi utilizado o cultivar Uruguai e o ensaio teve a duração de 60 dias. Através da determinação da altura média das plantas foram calculadas as doses ideais de boro para “solo”, “subsolo” e para areia lavada. Registrou-se, também, o quadro sintomatológico do girassol cultivado em areia lavada, sem B. Os resultados obtidos nestas duas fases de estudo, como também no teste biológico do girassol permitem as seguintes conclusões: a) O boro aplicado ao solo tanto no sulco de plantio como em cobertura, proporciona aumentos significativos na produção de algodão; b) A aplicação por via foliar durante o florescimento, em baixa concentração, é menos eficiente do que a aplicação no solo por ocasião da cobertura, no aumento da produção; c) Embora as diferenças entre os tratamentos que receberam boro não tenham sido significativos, deve-se indicar a aplicação do boro no sulco de plantio, por ser mais fácil; a aplicação parcelada, metade no sulco e metade em cobertura, como medida preventiva; e a pulverização foliar, como medida corretiva; d) As concentrações de boro no limbo foliar crescem com o aumento das doses empregadas na adubação, mas nem sempre se relacionam com os níveis de produtividade; e) A aplicação de boro, no geral, influenciou favoravelmente o peso de 1 capulho e comprimento da fibra, tendo alcançado significância estatística na primeira série; f) O método biológico do girassol, mostrou-se eficaz na detecção da deficiência de boro no solo estudado, assim como na indicação das respostas do algodoeiro ao boro.
  • DOI: 10.11606/T.11.1988.tde-20210104-174343
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1988-11-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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