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A saúde das mulheres trabalhadoras-enfermeiras o real e o vivido

Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa Edna Paciência Vietta

1999

Localização: EERP - Esc. Enfermagem Ribeirão Preto    (Pedrosa, Leila Aparecida Kauchakje ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    A saúde das mulheres trabalhadoras-enfermeiras o real e o vivido
  • Autor: Leila Aparecida Kauchakje Pedrosa
  • Edna Paciência Vietta
  • Assuntos: ESPECIALIDADES DA ENFERMAGEM
  • Notas: Tese (Doutorado)
    Tese (Doutorado) -- Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Notas Locais: Programa de Interunidades em Enfermagem. EE/ERP
  • Descrição: A condição de vida das mulheres no Brasil traduzida pela precariedade de sua saúde, pela discriminação que acomete as mulheres trabalhadoras, pelo desgaste das profissões femininas, levou-nos a estudar a saúde dasmulheres-trabalhadoras-enfermeiras. A formação da identidade da enfermeira também ocorre no contexto onde a imagem da mulher está carregada de preconceitos e representações que restringem sua efetiva participação na sociedade. A problemática dasua situação de saúde no desenvolvimento de seus papéis sociais a particulares, ainda permanece invisível colocando em risco a vida destas profissionais e a própria profissão. Com a finalidade de contribuirmos para a compreensão da realidadeexistencial das enfermeiras, buscamos reconhecer as suas crenças em saúde. Para tanto, estabelecemos como objetivos da pesquisa: identificar como vivenciam a sua realidade enquanto mulheres trabalhadoras; descrever os seus sentimentosrelacionados à sua condição de vida; destacar as suas crenças quanto ao seu estado de saúde/doença a as causas destas problemáticas; descrever as ações que tomam para solução de suas problemáticas, bem como evidenciar suas sugestões para umviver mais saudável. Por admitir o enfoque social a particular das problemáticas a serem estudadas optamos pela pesquisa qualitativa como a metodologia mais adequada ao nosso estudo. Com base neste referencial, elaboramos uma entrevista; atravésda qual obtivemos o depoimento de vinte
    (20) enfermeiras que atuam em duas cidades da região do Triângulo Mineiro. Ao analisarmos os dados colhidos chegamos aos seguintes resultados gerais: as enfermeiras entrevistadas vivenciam discriminação notrabalho e fora dele; nutrem sentimentos que expressam as problemáticas de sua condição de vida; percebem seu estado de saúde susceptível a determinadas doenças, especialmente, as ocupacionais ou ligadas à sua sexualidade ou fase de vida;acreditam que as causas de suas ) problemáticas estão relacionadas ao desgaste biológico ou advindo de fatores externos como o meio ambiente poluído; para solução de seus problemas buscam a eliminação das causas detectadas, sugerem para um viver mais saudável amobilização de suas "forças" responsabilizantes. Ao analisarmos os dados colhidos chegamos aos seguintes resultados gerais: as enfermeiras entrevistadas vivenciam discriminação no trabalho e fora dele; nutrem sentimentos que expressam asproblemáticas de sua condição de vida; percebem seu estado de saúde susceptível a determinadas doenças, especialmente, as ocupacionais ou ligadas à sua sexualidade ou fase de vida; acreditam que as causas de suas problemáticas estão relacionadasao desgaste biológico ou advindo de fatores externos como o meio ambiente poluído; para solução de seus problemas buscam a eliminação das causas detectadas, sugerem para um viver mais saudável a mobilização de suas "forças" responsabilizando-sepela própria saúde, bem como esperam a colaboração
    de vários órgãos, segmentos da área da sáude e de pessoas para atingirem este fim. Concluímos que as mulheres-trabalhadoras-enfermeiras carecem de crenças mais positivas em saúde. Neste modo depensar, passarão a se auto-responsabilizar pela sua própria saúde. Assim, as mulheres-trabalhadoras­enfermeiras poderão não ser apenas uma profissional atuante no cenário sócio-cultural, reproduzindo um papel pré-fixado, mas serão percebidascomo pessoas capazes de colaborarem efetivamente para mudanças no modo de ser e viver das pessoas
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: 181 p anexos.
  • Idioma: Português

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