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Esboço de uma sociologia política das Ciências Sociais contemporâneas (1968-2010) a formação do campo da segurança pública e o debate criminológico no Brasil

Francisco Thiago Rocha Vasconcelos Sergio França Adorno de Abreu

2014

Localização: FFLCH - Fac. Fil. Let. e Ciências Humanas  Teses CAPH  (12931N )(Acessar)

  • Título:
    Esboço de uma sociologia política das Ciências Sociais contemporâneas (1968-2010) a formação do campo da segurança pública e o debate criminológico no Brasil
  • Autor: Francisco Thiago Rocha Vasconcelos
  • Sergio França Adorno de Abreu
  • Assuntos: SOCIOLOGIA; CRIMINOLOGIA; VIOLÊNCIA URBANA; SEGURANÇA PÚBLICA; Democratic Transition; Transição Democrática
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão corrigida
  • Descrição: Esta pesquisa tem como objeto a formação de uma área de pesquisas sobre crime, violência e punição nas ciências sociais contemporâneas no Brasil(1968-2010) e sua relação com a constituição de um campo da segurança públicaconvergência entre campo científico e arenas de política pública -,concebido como parte de um dispositivo de saber-poder(Foucault, 2000;2005), que se pretende alternativo ao monopólio do saber jurídico e policial no sistema de justiça criminal. Considerando a conversão da "violência urbana" em problema público, analisamos como no debate sobre o tema se constituem pontes entre preocupações públicas e questões científicas a partir de centros de pesquisa e de sua articulação com redes de ativismo na sociedade civil e no interior do Estado. Estivemos atentos a dois aspectos: 1) de um lado, à constituição de especialidades ou (sub)disciplinas em meio às disputas entre grupos de pesquisa por recursos burocráticos no interior de um campo científico; 2) de outro, à formação de redes de atores voltadas à legitimação política dos princípios causais, normativos e instrumentais a que estão identificados. Em, outras palavras, os cientistas sociais são analisados como atores voltados à conversão de contextos de politização em processos de disciplinarização e de estatização. Buscamos, assim, problematizar as ambiguidades do duplo papel dos pesquisadores deste campo, como construtores de padrões organizacionais de autonomia científica e como reformadores se esforçando por
    transformar seus saberes em práticas de governo através da profissionalização dos agentes aserviço do Estado e da formalização dos saberes a partir dos quais a administração se legitima. Trata-se, em suma, de analisar a mobilização de cientistas sociais para se legitimarem como agentes reconhecidos na disputa pela imposição de uma visão legítima do fenômeno da violência que sirva de base para o desenvolvimento de novas práticas técnico-políticas de gestão do social por parte do Estado. Observamos que o embate entre correntes políticas nas agendas de reforma dos sistemas de justiça criminal e segurança pública tensio na o campo de pesquisas entre esforços de reconfiguração crítica do modelo de Ciências Criminais integradas ao Direito Penal e um modelo de Criminologia independente, como formação profissional na área de gestão da segurança pública e justiça criminal.
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: 514 p anexos.
  • Idioma: Português

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