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Estudo tecnológico de argilas do Estado do Paraná

Egon Antonio Torres Berg Oscar Bergström Lourenço 1905-1986; Pérsio de Souza Santos 1928-2012

1970

Localização: EPBC - Esc. Politécnica-Bib Central    (FT-99 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Estudo tecnológico de argilas do Estado do Paraná
  • Autor: Egon Antonio Torres Berg
  • Oscar Bergström Lourenço 1905-1986; Pérsio de Souza Santos 1928-2012
  • Assuntos: ARGILAS -- PARANÁ
  • Notas: Tese (Doutorado)
    Tese (Doutorado) -- Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
  • Notas Locais: Engenharia Química
  • Descrição: Sendo a argila o componente principal dos principais produtos cerâmicos convencionais, de imediato se compreende a importância de seu estudo, se levarmos em consideração o vasto emprego, que possuem determinados tipos de argilas, em tecnologia não cerâmica. O termo “argila” lembra inicialmente um material terroso de granulação fina que, em mistura com determinada quantidade de água é suscetível de ser moldada. A definição de argila pode ser encarada sob vários aspectos. Sob o aspecto geológico é o constituinte dos sedimentos geológicos mais difundidos e com tamanho de partículas abaixo de 4 microns (1,2), sob o aspecto químico e mineralógico as argilas são constituídas essencialmente por silicatos hidratados de alumínio, ferro e magnésio, denominados argilo-minerais. De qualquer forma a definição de argila envolve uma série de fatores porque nem todos os materiais argilosos se enquadram perfeitamente nas diversas classificações. É o caso das argilas do tipo “Flint” (“Flint clay”) que não apresentam plasticidade quando misturadas com água, mas possuem todas as outras características de argila. Levando-se em consideração as várias definições existentes de “argila” é possível estabelecer um conceito relativamente definido como segue (3): ARGILA – É uma rocha finamente dividida, constituída essencialmente de argilo-minerais, podendo conter minerais que não são argilo-minerais (calcita, dolomita, gibsita, quartzo, alunita, pirita e outros), matéria orgânica e outras impurezas caracterizando-se por: a) ser constituída essencialmente por argilo-minerais, geralmente cristalinos (caulinita mal cristalizada apresenta desordem em relação na direção do eixo b; haloisita 2H₂O apresenta desordem nos eixos a e b e alofano apresenta desordem nos três eixos; b) possuir elevado teor de partículas de diâmetro
    equivalente de 2 microns (cristobalita ocorre em bentonitas com partículas de diâmetro abaixo de 1 micron); c) quando pulverizada e umedecida torna-se plástica (“Flint clay” não é plástico); após secagem é dura e rígida e após queima em temperatura elevada, adquire a dureza do aço); d) possuir capacidade de troca entre 3 a 159 meq/100g de argila (ácidos orgânicos apresentam capacidade de troca dentro dessa faixa). Esse conceito de “argila” implica na necessidade da definição de argilo-minerais que, segundo o “Comitè International pour l’Etude des Argiles”, é a seguinte: argilo-minerais cristalinos são silicatos hidratados de reticulado ou rede cristalina em camadas (lamelar) ou de estrutura fibrosa, constituídos por folhas, planos ou camadas de tetraedres SiO₄ em forma hexagonal, condensados com folhas ou camadas octaédricas; os argilo-minerais são essencialmente constituídos por partículas de pequenas dimensões. Assim, no presente trabalho o termo argila será empregado num sentido mais ou menos amplo em que se incluem, barros, caulins, folhelhos, taguás, sericitas, filitos, talcos, serpentinas e outros materiais similares.
  • Data de criação/publicação: 1970
  • Formato: 133 p apêndices.
  • Idioma: Português

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