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Quando 1 = 1 ≠ 2: práticas matemáticas no Parque Indígena do Xingu

Ferreira, Mariana Kawall Leal

Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 3 n. 3 (1993); 30-46

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 1993-03-30

Acesso online

  • Título:
    Quando 1 = 1 ≠ 2: práticas matemáticas no Parque Indígena do Xingu
  • Autor: Ferreira, Mariana Kawall Leal
  • Assuntos: Etnomatemática; Etnologia; Etnociência; Kayabi; Suyá; Juruna
  • É parte de: Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 3 n. 3 (1993); 30-46
  • Descrição: Este relato etnográfico da atividade matemática dos Kayabi, Suyá e Juruna do Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso, mostra a aritmética desenvolvida num contexto social específico - o Posto Indígena Diauarum. Trata dos significados, valores, propriedades simbólicas e tensões entre dois fenômenos constrastantes de troca: o princípio de reciprocidade (a obrigação de dar, receber e retribuir) e a ação econômica capitalista (o lucro como um fim em si mesmo). A teoria da prática proposta por Lave (1988) - que inclui noções de múltiplas atividades e o conceito de recursos estruturantes - ilumina a maneira com que dilemas aritméticos são gerados e resolvidos por atores sociais. A articulação de princípios de reciprocidade e de acúmulo de riquezes desafia a universalidade da "matemática real", propondo uma abordagem dialética e transformando a matemática num produto do trabalho social e da elaboração simbólica.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50582/54698
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 1993-03-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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