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Vírus Epstein-Barr, instabilidade de microssatélite e expressão de PD-L1 nos adenocarcinomas gástricos: aspectos clínico-patológicos e prognósticos

Pereira, Marina Alessandra

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2018-08-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Vírus Epstein-Barr, instabilidade de microssatélite e expressão de PD-L1 nos adenocarcinomas gástricos: aspectos clínico-patológicos e prognósticos
  • Autor: Pereira, Marina Alessandra
  • Orientador: Júnior, Ulysses Ribeiro
  • Assuntos: Biomarcadores; Prognóstico; Neoplasias Gástricas; Instabilidade De Microssatélites; Imuno-Histoquímica; Herpesvírus Humano 4; Carcinogênese; Immunohistochemistry; Herpervirus4 Human; Carcinogenesis; Microsatellite Instability; Prognosis; Biomarkers; Stomach Neoplasms
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: O câncer gástrico (CG) foi recentemente categorizado em subtipos moleculares, os quais incluem os tumores Epstein-Barr (EBV)-positivo e com instabilidade de microssatélites (MSI). Esta distinção pode nos fornecer informações prognósticas e identificar alvos terapêuticos, tais como o PD-L1. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar a presença de EBV, MSI e expressão de PD-L1 no CG e suas associações com características clinicopatológicas e prognósticas. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 287 pacientes com CG submetidos à gastrectomia D2 com intenção curativa entre 2009 e 2016, através da técnica de tissue microarray. As proteínas de reparo do DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2) e o PD-L1 foram avaliados por imuno-histoquímica. O EBV foi avaliado por hibridação in situ. Resultados: Identificou-se a presença de EBV e MSI em 10,5% e 27% dos CGs, respectivamente. A maioria dos CGs com MSI apresentou perda simultânea da expressão de MLH1 e PMS2 (60%). O CG EBV-positivo associou-se ao sexo masculino (p=0,032), localização proximal (p < 0,001), tipo indeterminado de Lauren (p < 0,001), histologia pouco diferenciada (p=0,043) e infiltrado inflamatório acentuado (p < 0,001). Os tumores com MSI foram associados à idade mais avançada (p=0,002), gastrectomia subtotal (p=0,004), pN0 (p=0,024) e ao estágio pTNM menos avançado (p=0,020). Observou-se a imunoexpressão de PD-L1 em 8,8% dos casos, com expressão predominante no CG EBV-positivo (p < 0,001). O CG com MSI apresentou melhor sobrevida livre de doença (p=0,006) e sobrevida global (p=0,049) comparado ao EBV-negativo/microssatélite estável (MSS). Na análise multivariada, o status MSI/MSS permaneceu como fator de risco independente associado à recidiva da doença. Conclusão: O CG EBV-positivo apresentou aumento da expressão de PD-L1, enquanto o CG com MSI relacionou-se à melhor sobrevida. Ambos os subgrupos representam entidades distintas de CG e sua identificação é viável por técnicas diagnósticas convencionais. A caracterização destes subtipos de CG possibilita a aplicação de terapias direcionadas e permite ampliar o poder prognóstico dos atuais sistemas de classificação e estadiamento
  • DOI: 10.11606/D.5.2018.tde-01112018-123739
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2018-08-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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