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Trabalho em turnos na enfermagem repercussões na saúde [resumo]

Patrícia Lima Ferreira Santa Rosa Nilson S Soares; Paul Landsbergis; Flávio Notarnicola da Silva Borges; Frida Marina Fischer; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Trabalho em turnos na enfermagem repercussões na saúde [resumo]
  • Autor: Patrícia Lima Ferreira Santa Rosa
  • Nilson S Soares; Paul Landsbergis; Flávio Notarnicola da Silva Borges; Frida Marina Fischer; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: TRABALHO EM TURNOS; TRABALHO NOTURNO; RITMO CIRCADIANO; SONO; ENFERMEIRAS; ENFERMEIROS; AUXILIARES DE ENFERMAGEM
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: INTRODUÇÃO: Instituições de saúde necessitam atender a uma demanda de serviços ininterrupta. Adotam o sistema de turnos contínuos para poderem oferecer serviços 24 horas diárias, sete dias por semana. OBJETIVOS: Foram analisadas variáveis associadas a sintomas de saúde e capacidade para o trabalho referidos por trabalhadores na área de enfermagem. METODOLOGIA: Os dados aqui apresentados referem-se à participação de 548 pessoas, dentre eles: 129 (23,5%) eram enfermeiros, 307 (56%) auxiliares de enfermagem e 112 (20,4%) técnicos de enfermagem. A coleta de dados foi realizada em um hospital público em São Paulo em 2004 e 2005, durante os turnos de trabalho diurno e noturno. Os turnos noturnos eram de 12 horas de trabalho seguidos de 36 horas de descanso e os turnos diurnos eram de 6 ou 9 horas de trabalho, matutinos ou vespertinos. Nos resultados aqui apresentados utilizaram-se os seguintes instrumentos de coleta de dados: Índice de Capacidade para o trabalho (Tuomi et al. 2003), Questionário de avaliação da fadiga (Yoshitake, 1975), e questionário sobre condições de vida e trabalho. Para determinação da distribuição das variáveis, quando necessário, foi utilizado o teste não paramétrico Kolmogorov-Smirnov, e para comparação de médias, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: Apesar da população estudada ser bastante jovem, com média de 34 anos (dp ± 9,96), observou-se uma considerável perda de capacidade para o trabalho em 21,5% dos participantes. Sobre as exigências mentais no trabalho: 92,0% das pessoas responderam ser necessária muita concentração durante o trabalho (freqüentemente ou sempre) e 11,7% disseram estarem sempre mentalmente cansadas após o trabalho. Trinta e oito por cento dos participantes referiram já ter sofrido algum acidente de trabalho.
    Dentre eles, os mais citados foram os que ocorreram com materiais pérfuro-cortantes (29% dos casos) seguindo-se quedas (3,6% dos casos). Dentre os participantes, 201 (36,7%) possuíam 2 empregos. Os trabalhadores de turno noturno referiram dormir menos em dia de trabalho comparados com os do turno diurno (z=-21.08; p=0.000). CONCLUSÕES: Os resultados indicam que as funções de enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem foram associadas a condições não adequadas de trabalho, que podem acarretar em problemas de saúde e perda de capacidade de trabalho
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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