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Estudo clínico fase I/II de segurança e eficácia de um medicamento inovador para tratamento de litíase renal

Lorencini, Daniela Aparecida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2019-05-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo clínico fase I/II de segurança e eficácia de um medicamento inovador para tratamento de litíase renal
  • Autor: Lorencini, Daniela Aparecida
  • Orientador: Coelho, Eduardo Barbosa
  • Assuntos: Cálculos Renais; Nefrolitíase; Segurança; Fabaceae; Ensaio Clínico Fase I; Eficácia; Efficacy; Nephrolithiasis; Phase I Clinical Trial; Safety; Kidney Stones; Fabaceae
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A nefrolitíase é uma doença comum e recorrente com prevalência mundial variando de 5 a 20%, com pico de incidência entre a 3ª e 4ª década de vida e com maior prevalência em homens (3:1), frequentemente associado a atendimento de urgência. O tratamento da litíase ocorre em duas fases. Inicialmente, no episódio agudo de dor pela passagem do cálculo pelas vias urinárias, cujo objetivo terapêutico é o alívio da dor e a expulsão do cálculo. Para aqueles doentes com cálculos de repetição, o objetivo terapêutico será o de reduzir a formação de novos cálculos. Para ambos os objetivos, o arsenal terapêutico disponível é limitado. Estudos pré-clínicos com o Extrato Padronizado de C. langsdorffi - EPC-AF® (Apis-Flora, Ribeirão Preto, Brasil), um composto vegetal extraído da bioflora nacional, mostraram perfil de segurança e eficácia deste composto como potencial medicamento para o tratamento da litíase renal. Desta forma, o objetivo deste estudo foi o de avaliar o perfil de segurança em humanos e eficácia preliminar do EPC-AF®. Foi realizado um estudo clínico fase I/IIa, randomizado, duplo-cego, comparado com placebo, de dose única de forma ascendente. As doses utilizadas foram de 175 mg, 350 mg,700 mg, 1,4 g e 2,8 g administradas por via oral em dose única após jejum de 12h. Foram estudados grupos de 6 voluntários sadios por dose. Em cada grupo, 4 voluntários receberam de forma randomizada e cega o EPC-AF® e 2 voluntários placebo. O escalonamento para doses mais altas foi feito após a comprovação de que não houve eventos adversos com a dose previamente usada. No total, 30 voluntários sadios foram estudados na Unidade de Pesquisa Clínica do HCFMRP-USP. Foram coletados dados clínicos e laboratoriais para segurança, com destaque para toxicidade renal, onde foram estudados variação das concentrações urinárias de NGAL (neutrophil gelatinaseassociated lipocalin), NAG (N-acetyl-beta-D-glucosaminidase), KIM-1 (Kidney injury molecule-1) e alfa-1-microglobulina, além da dosagem sérica de cistatina C, um marcador da taxa de filtração glomerular. Os dados de eficácia preliminar foramcentrados na análise do perfil bioquímico urinário (pH, cálcio, citrato, oxalato, ácido úrico, magnésio e fosforo) em amostras de urina de 24h, coletadas antes e imediatamente após o uso de EPC-AF® ou placebo. Os resultados obtidos mostraram que o EPC-AF® é seguro nas doses de 175 a 2,8 g por via oral. Não foi observada variações significativas das concentrações de 24h dos principais componentes facilitadores ou inibidores da formação de cálculos urinários
  • DOI: 10.11606/D.17.2019.tde-05082019-113049
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-05-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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