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Eco e Narciso: ressonâncias do amor romântico na contemporaneidade

Sampaio, Leticia Billarrubia

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2020-06-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Eco e Narciso: ressonâncias do amor romântico na contemporaneidade
  • Autor: Sampaio, Leticia Billarrubia
  • Orientador: Loffredo, Ana Maria
  • Assuntos: Amor; Psicanálise; Romantismo; Narcisismo; Contemporaneidade; Amor Romântico; Love; Contemporaneity; Psychoanalysis; Romantic Love; Romanticism; Narcissism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Este trabalho se dedica ao estudo psicanalítico dos ideais do amor romântico e de suas repercussões na atualidade. Utilizando-nos dos campos de saber das ciências humanas, em especial, da sociologia, e dos avanços da psicanálise contemporânea, investigamos a possibilidade de que reminiscências do amor romântico ainda estejam presentes na contemporaneidade. O amor romântico é um conceito, uma invenção, como a matemática e a roda; não diz respeito apenas à experiência sensorial ou emocional do amor, mas carrega em si uma construção social subjacente a essa experiência amorosa, compondo uma montagem de valores e ideais característicos. Com efeito, as ideias do amor romântico exerceram grande influência sobre a burguesia, assumindo um papel histórico, e se tornando um modelo universal na cultura ocidental. Estando tão presente no cotidiano, na cultura e no imaginário popular, passou a se tornar a norma para o significado de amor: até hoje, ser romântico significa amar com devoção. Quando buscamos por literatura psicanalítica recente sobre o amor, foi hegemônica a presença de trabalhos que corroboram com a nossa hipótese primordial de que aspectos romanescos idealizados coexistem com a multiplicidade de experiências oferecidas na contemporaneidade. Observamos que todas as menções ao amor romântico parecem partir do pressuposto de sua presença na contemporaneidade, corroborando com nossas conjecturas. Discorremos sobre o processo de declínio da figura do pai, marcante na modernidade, que deu lugar ao culto ao eu e aos investimentos objetais majoritariamente narcísicos, bem como a um vazio e a uma falta de historicidade no sujeito contemporâneo. Mas, mesmo em declínio, e abrindo passagem para novas formas de relacionamento (como o poliamor, a não-monogamia e os relacionamentos abertos) nossa pesquisa sugere que o amor romântico permanece, como um eco, na subjetividade contemporânea - imanente, como uma esperança acolhedora, uma salvação contra os perigos e as incertezas do mundo pós-moderno
  • DOI: 10.11606/D.47.2020.tde-02092020-175829
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2020-06-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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