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Estudo e análise do estado de conservação das rochas, por método não destrutivo, do Palácio da Justiça de São Paulo

Suzuki, Alfredo Toshio

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 2018-08-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo e análise do estado de conservação das rochas, por método não destrutivo, do Palácio da Justiça de São Paulo
  • Autor: Suzuki, Alfredo Toshio
  • Orientador: Del Lama, Eliane Aparecida
  • Assuntos: Conservação De Monumentos; Rochas Ornamentais; Geoturismo Urbano; Métodos Não Destrutivos; Palácio Da Justiça; Palace Of Justice; Ornamental Stone; Non-Destructive Methods; Conservation Of Monuments; Urban Geotourism
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A crescente preocupação com a conservação e preservação dos bens do patrimônio histórico construído tem levado os diversos ramos do conhecimento a executarem estudos de diagnóstico e caracterização das edificações e monumentos, tanto quanto aos seus materiais constituintes quanto às questões de funcionalidade e finalidade no contexto da sociedade. No ramo da geologia, estudos da geodiversidade dos monumentos e edificações vêm sendo executados no centro velho da cidade de São Paulo e em diversos outros pontos da cidade, com a caracterização dos materiais pétreos que os constituem. Esses monumentos, de inestimável valor, tanto histórico quanto cultural, devem ser conservados para as futuras gerações prevenindo as alterações naturais devido ao intemperismo, seja físico ou químico, e às ações antrópicas, preservando esses bens com ações preventivas de conservação. A presente dissertação objetivou colaborar com essa linha de pesquisa, visando caracterizar os materiais pétreos do Palácio da Justiça, patrimônio histórico e cultural da cidade de São Paulo tombado em 1981, assim como o seu estado de alteração, e com isso contribuir para futuros trabalhos de restauro, quando necessários. Tratando-se de monumento tombado, foram utilizados métodos não destrutivos, isto é, com equipamentos que não alteram nem danificam as rochas analisadas e que podem ser feitas em situ. Foram utilizados o espectrofotômetro para medição da cor da superfície e o Martelo de Schmidt (esclerômetro) para medição da dureza superficial da rocha. Nos ensaios com o espectrofotômetro foi possível medir a cor atual da rocha, podendo ainda servir como padrão para futuros ensaios. Também foi possível comparar a rocha em diferentes usos e desgastes. No Palácio foi encontrado grande variedade de rochas ornamentais, tais como, Mármore Vermelho Real Belga, Mármore Carrara Branco, Mármore Nero Marquina com Fósseis, Calcário Lioz, Mármore Vermelho Bidasoa, Mármore Giallo Verona, Mármore Calacatta Oro, Mármore Botticino, variados Calcários Fossilíferos e Granito Rosa Itupeva. Dentre as rochas encontradas no Palácio, o Granito Rosa Itupeva, nome comercial desse granito, foi escolhido para os ensaios esclerométricos, por se apresentar em diferentes formas, como colunas, revestimento de paredes internas e externas, pisos e escadas. O índice esclerométrico variou de 30 em superfícies serradas a 42 a 48 em superfícies polidas. O Palácio passou por uma reforma geral, finalizada em 2017, sendo que as rochas aí presentes se apresentam em boas condições de conservação. Pela diversidade de rochas ornamentais encontradas no Palácio esse local constitui um local adequado para a prática de geoturismo no centro da capital paulista, visando a divulgação das geociências através da visitação ao Palácio da Justiça. Sugere-se que a caracterização das rochas que foram identificadas e caracterizadas nesta dissertação sejam incorporadas ao guia de visitação do Palácio apresentando aos visitantes as belíssimas rochas ali existentes.
  • DOI: 10.11606/D.44.2018.tde-06122018-150806
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 2018-08-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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