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Reparo ósseo de enxerto autógeno estabilizado com adesivo de fibrina: análise histológica e histomorfométrica

Gonçalves, Jéssica Barbosa De Oliveira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2014-10-30

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Reparo ósseo de enxerto autógeno estabilizado com adesivo de fibrina: análise histológica e histomorfométrica
  • Autor: Gonçalves, Jéssica Barbosa De Oliveira
  • Orientador: Buchaim, Rogério Leone
  • Assuntos: Adesivo Tecidual De Fibrina; Regeneração Óssea; Terapia A Laser De Baixa Intensidade; Transplante Ósseo; Bone Regeneration; Bone Transplantion; Fibrin Tissue Adhesive; Low-Level Laser Therapy
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O adesivo de fibrina derivado do veneno de serpente é um selante biológico, constituído por componentes provenientes do plasma sanguíneo cujo mecanismo de ação se assemelha à última fase da coagulação fisiológica (formação do fibrinogênio). Ele tem sido utilizado no tratamento de lesões como colagem de tecidos moles, no entanto não existem evidências suficientes sobre a sua aplicação na estabilização de enxertos ósseos. Os enxertos, para serem efetivos no seu propósito, de reconstruir perdas ósseas, necessitam de vascularização e estabilização. Visto isso, este trabalho teve por objetivo avaliar, por meio de análise histológica e histomorfométrica, se o adesivo de fibrina promove fixação de enxerto do tipo onlay em calvária de ratos, e observar se o uso da laserterapia de baixa potência auxilia nesse processo. Foram utilizados 40 ratos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus), separados aleatoriamente em dois grupos (EI e EII), nos quais foi realizada uma secção circular com uma broca trefina de 5 milímetros no osso parietal direito e a descorticalização do osso parietal esquerdo com uma broca esférica número 6. No grupo EI foi realizada a colagem do fragmento retirado do lado direito sobre o osso parietal esquerdo com adesivo de fibrina, e no Grupo EII os mesmos procedimentos do Grupo EI, associando-se a terapia por laser de baixa potência. Cinco animais de cada grupo foram eutanasiados nos períodos de 10, 20, 30 e 40 dias após a cirurgia. Após inclusão histológica de rotina, as peças foram submetidas à análise histológica e histomorfométrica. Observou-se, em ambos os grupos, a presença de tecido conjuntivo entre o enxerto autógeno e o leito receptor, que foi gradualmente transformando-se em tecido osteóide. No período final de análise o tecido conjuntivo encontrava-se quase ausente, sem evidência de reação inflamatória e tecido ósseo neoformado unindo o enxerto ao leito receptor em grande área da interface, ocorrendo uma regeneração óssea parcial. Na análise histomorfométrica, observou-se um melhor desempenho do laser no processo de formação de novo osso quando se comparou o Grupo EII com Grupo EI, nos mesmos períodos, demonstrando diferenças significativas em todos os períodos analisados. Conclui-se que o adesivo de fibrina derivado do veneno de serpente promoveu regeneração óssea parcial em enxerto do tipo onlay fixado em calvária, e que a laserterapia de baixa potência promoveu uma melhora nos resultados desse processo de regeneração.
  • DOI: 10.11606/D.25.2014.tde-07012015-103326
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2014-10-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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