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Padrão alimentar e estado nutricional: caracterização de escolares de município paulista.

Maestro, Vanessa

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2003-01-15

Acesso online

  • Título:
    Padrão alimentar e estado nutricional: caracterização de escolares de município paulista.
  • Autor: Maestro, Vanessa
  • Orientador: Silva, Marina Vieira da
  • Assuntos: Análise Sócio-Econômica; Consumo De Alimentos; Escola Pública; Estudantes; Saúde Pública; Nutrição Humana; Qualidade De Vida; Socioeconomic Analysis; Quality Of Life; Public School; Public Health; Human Nutrition; Food Consumption; Students
  • Descrição: A literatura especializada tem registrado, com ênfase, que a alimentação tem função primordial para o atendimento das necessidades energéticas e nutricionais das crianças e adolescentes e, ainda, exercem papel fundamental para a prevenção de doenças na fase adulta. O consumo freqüente de dietas inadequadas, aliadas muitas vezes ao sedentarismo, podem comprometer o estado nutricional dos escolares. A conscientização das crianças e adolescentes para um estilo de vida mais saudável faz-se necessária, contribuindo para a promoção e consolidação de hábitos saudáveis. Face ao exposto, julgou-se pertinente analisar a situação da população jovem, que vive em município cuja população ocupa, predominantemente, a área rural. Para tanto, foi definida amostra (n = 508) representativa dos alunos da rede pública de ensino de Piedade, São Paulo, com vistas a conhecer o estado nutricional e alguns de seus condicionantes, o consumo alimentar e o estilo de vida dos alunos amostrados, com idade entre 6 e 18 anos. Foram analisados os indicadores antropométricos (escore Z de altura para idade - ZAI) e a distribuição do Índice de Massa Corporal - IMC. Os dados sobre o consumo alimentar e estilo de vida dos escolares foram obtidos por meio de um questionário. Também utilizando-se questionários específicos identificou-se as condições socioeconômicas das famílias. Entre os principais resultados, vale ressaltar que apenas 3% dos escolares apresentaram ZAI < -2 (indicativo de déficit de altura). Observou-se 13,4% dos escolares com IMC³ 85º P. Verificou-se forte associação entre o IMC dos escolares e o trabalho da mãe fora de casa. Entre os alimentos mais citados nas dietas dos escolares destacam-se: arroz, pão, feijão, hortaliças, leite, carne bovina, café, margarina e achocolatado em pó. Merece destaque a baixa ingestão, entre os escolares, de energia, fibras, folacina, vitamina C, vitamina A, vitamina E, cálcio, ferro e zinco. Foi observado consumo considerado elevado de proteínas, vitamina B12 e selênio. A análise da participação dos macronutrientes no valor energético total revelou que cerca de 65% dos alunos apresentaram dietas inadequadas, não tendo sido observadas diferenças expressivas quando se analisou os resultados discriminando o grupo, de acordo com o sexo. Quando se analisou os resultados, tendo por base as dietas dos alunos classificados de acordo com a idade, maior proporção (66,2%) de dietas inadequadas foi observada entre o grupo mais jovem (com idade inferior a 10 anos). Verificou-se que os escolares permanecem em média 3,3 horas diárias expostos à programação televisiva. O estado nutricional da população pode ser classificado como satisfatório, mas em relação ao consumo de alimentos, faz-se necessário a intervenção com vistas, por exemplo, à reeducação alimentar, a fim de oferecer subsídios aos escolares para a adoção de práticas alimentares benéficas à saúde.
  • DOI: 10.11606/D.11.2003.tde-18022003-154322
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2003-01-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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