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A dimensão infraestrutural da paisagem uma estratégia para a "crise hídrica" da Grande São Paulo

Ramón Stock Bonzi Paulo Renato Mesquita Pellegrino

2019

Localização: FAU Maranhão - Fac. Arquit. Urbanismo- Pos-Grad.    (043:628.1 B723d )(Acessar)

  • Título:
    A dimensão infraestrutural da paisagem uma estratégia para a "crise hídrica" da Grande São Paulo
  • Autor: Ramón Stock Bonzi
  • Paulo Renato Mesquita Pellegrino
  • Assuntos: ABASTECIMENTO DE ÁGUA -- SISTEMAS; INFRAESTRUTURA URBANA; PLANEJAMENTO AMBIENTAL; PAISAGEM; ÁREAS METROPOLITANAS -- SÃO PAULO (SP); Crise Hídrica; Green Infrastructure; Infraestrutura Verde; Landscape Planning; Planejamento Da Paisagem; Water Crisis
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A "crise hídrica" que acometeu a Grande São Paulo entre 2014 e 2015 foi amplamente debatida, sobretudo no que tange a gestão do sistema de abastecimento de água e a influência de anomalias climáticas. No entanto, há um aspecto que foi negligenciado: o projeto desta infraestrutura urbana. A presente pesquisa parte da premissa de que a "crise hídrica" também se deve à inadequação do modelo de urbanização hegemônica que historicamente desconsiderou a base natural da cidade e capitulou o planejamento urbano em nome da engenharia de infraestruturas quase sempre de grande escala, centralizada, monofuncional e projetada para resistir às forças da natureza, raramente tomando partido delas. O objetivo principal deste trabalho é avaliar o atual sistema de abastecimento de água metropolitano sob o paradigma da Infraestrutura Verde a fim de verificar um conjunto encadeado de três hipóteses: a "crise hídrica" é melhor compreendida como colapso hidrológico causado pela urbanização; o próprio projeto do sistema de abastecimento metropolitano contribuiu para a ocorrência do episódio de 2014-2015; soluções baseadas na paisagem são capazes de trazer melhoramentos significativos para o sistema de abastecimento metropolitano. Para tanto, produziuse um arcabouço teórico que demonstra que a paisagem possui uma dimensão infraestrutural fundamental para a sobrevivência e prosperidade dos assentamentos humanos e são apresentadas renomadas práticas internacionais que preparam cidades e infraestruturas urbanas para as mudanças climáticas. Em seguida é analisada a urbanização de São Paulo frente à sua base biogeofísica e descritos cada subsistema de abastecimento (Cantareira, Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Claro, Rio Grande, Ribeirão da Estiva, Capivari e São Lourenço) a partir da delimitação e
    caracterização das respectivas bacias hidrográficas tributárias. Na parte final da pesquisa são apontadas as fragilidades do sistema de abastecimento de água atual e propostas diretrizes para o seu melhoramento. Adotando a 7 compartimentação do relevo como método para a espacialização das tipologias paisagísticas da Infraestrutura Verde, conforme adaptação que Bonzi fez do Zoneamento Ambiental desenvolvido por Schutzer a partir da clássica análise geomorfológica tripartite de Ab'Saber, as diretrizes propostas são testadas em quatro situações espaciais típicas (rural, periurbano, urbanização precária e área densamente povoada). Conclui-se que a paisagem é uma chave analítica que permite entender a inadequação do atual sistema de abastecimento e da urbanização paulistana. Ademais, soluções baseadas no entendimento de que a paisagem pode desempenhar funções infraestruturais, como preconiza a Infraestrutura Verde, permitem maior harmonização entre a ocupação humana e os processos naturais da base natural em que se assenta, colaborando assim para a reversão do colapso hidrológico urbano e para o melhoramento do sistema de abastecimento de água metropolitano
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: 227 p il..
  • Idioma: Português

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