skip to main content

Natureza da lesão e gravidade do trauma segundo qualidade das vítimas de acidentes de trânsito de veículo a motor

Ana Maria Calil Maria Sumie Koizumi

1997

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (T1403 )(Acessar)

  • Título:
    Natureza da lesão e gravidade do trauma segundo qualidade das vítimas de acidentes de trânsito de veículo a motor
  • Autor: Ana Maria Calil
  • Maria Sumie Koizumi
  • Assuntos: TRAUMATOLOGIA; ACIDENTES DE TRÂNSITO (PREVENÇÃO E CONTROLE)
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Trata-se de um estudo comparativo sobre as possíveis diferenças e/ou particularidades existentes numa população de vítimas de acidente de trânsito de veículo a motor (ocupante de moto, ocupante de auto e pedestre) quanto à natureza da lesão (AIS) e gravidade do trauma (ISS), destacando o valor prognóstico do traumatismo crânio-encefálico (TCE) nessas vítimas. Duzentas e vinte vítimas internadas no HCFMUSP, hospital referência para trauma, no período de Janeiro a Fevereiro de 1995, foram analisadas retrospectivamente, sendo caracterizadas segundo sua qualidade, variáveis importantes do ponto de vista epidemiológico, gravidade da lesão, gravidade do trauma e pela associação entre a gravidade do trauma medida através de índices anatômicos e fisiológicos (ECGI) nas vítimas com TCE. Do total de pacientes internados, 111 eram pedestres, 83 ocupantes de auto e 26 ocupantes de moto. A maioria era do sexo masculino, com idade inferior a 40 anos. Quarenta e cinco vítimas faleceram, sendo dois terços pedestres. Quanto à gravidade das lesões (AIS), verificou-se que lesão leve (AIS1); moderada (AIS2) e grave que não ameaça a vida (AIS3) foram as mais frequentes nos ocupantes de auto, moto e pedestres, respectivamente com 89,89%; 88,26% e 87,97% do total das lesões. As regiões corpóreas mais atingidas em todas as vítimas foram: membros ou cintura pélvica e cabeça/pescoço, destacando-se os ocupantes de moto como os mais frequentemente atingidos em membros e
    pedestres na região da cabeça/pescoço. A magnitude do TCE foi evidenciada em 102 casos (46,36% da população), sendo também a região corpórea que sofreu o maior número de lesões graves que ameaçam a vida (AIS>=4), sendo os pedestres os mais gravamente traumatizados. Quanto à gravidade do trauma (ISS), constatou-se que a maioria das vítimas (58,64%) ficou categorizada em trauma leve (ISS>=15); 27,73% trauma moderado (ISS 16-24) e 10,00% trauma grave (ISS>=25). ) Para as vítimas consideradas críticas ISS>=16, os maiores percentuais foram encontrados para os pedestres. A análise estatística mostrou não haver diferença significante na gravidade do trauma entre as vítimas de acidente de trânsito. Já em relação às vítimas com TCE, o número de pacientes críticos ISS>=16 com lesão cerebral em relação àqueles sem essa lesão foi estatisticamente significante. A gravidade do TCE medida pela ECGI também mostrou diferenças significantes em relação à gravidade do mesmo e às três qualidades de vítimas, ou seja, associação entre a maior gravidade do TCE e os pedestres, confirmando a ECGI como um bom indicador prognóstico nas vítimas com TCE, não ocorrendo o mesmo quando avaliadas através do ISS. Houve evidências de associação entre os dois índices (ISS e ECGI) para valores baixos da ISS (1-15) e altos da ECGI (13-15) e valores baixos da ECGI (3-8) e altos da ISS (>=25). Das 45 vítimas que faleceram, 40 (88,89%) apresentaram alguma lesão na região da cabeça, confirmando a importância
    prognóstica dessa lesão em vítimas de acidente de trânsito de veículo a motor
  • Data de criação/publicação: 1997
  • Formato: 139 p.
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.