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“Essa doença para mim é a mesma coisa que nada”: reflexões socioantropológicas sobre o descobrir-se soropositivo

Agostini, Rafael ; Maksud, Ivia ; Franco, Tulio

Saúde e sociedade, 2017-04, Vol.26 (2), p.496-509 [Periódico revisado por pares]

Sao Paulo: Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Saude Publica

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Citações Citado por
  • Título:
    “Essa doença para mim é a mesma coisa que nada”: reflexões socioantropológicas sobre o descobrir-se soropositivo
  • Autor: Agostini, Rafael ; Maksud, Ivia ; Franco, Tulio
  • Assuntos: Acquired immune deficiency syndrome ; Activism ; AIDS ; Anthropology ; Children ; Diagnosis ; Drugs ; Families & family life ; Health behavior ; Health services ; HIV ; HIV/AIDS ; Human immunodeficiency virus ; Illnesses ; Management ; Medical personnel ; Mothers ; Patients ; Self disclosure ; Time ; Youth
  • É parte de: Saúde e sociedade, 2017-04, Vol.26 (2), p.496-509
  • Descrição: Nas quase quatro décadas da epidemia de HIV/aids, sua administração clínica sofreu mudanças consideráveis. O atual alargamento temporal impõe aos sujeitos HIV+ (re)posicionamentos no agenciamento da vida e da enfermidade a partir da perspectiva de uma doença de longa duração que sugere adequação dos hábitos e comportamentos, frequente interação com serviços e profissionais da saúde e uso contí- nuo de medicamentos – além da convivência com os impactos sociais, subjetivos e físicos da enfermidade. A pesquisa discute, a partir de dados de uma pesquisa com jovens soropositivos, os processos de revelação do diagnóstico. Foram seis entrevistas abertas, a partir de uma questão norteadora, com jovens entre 18 e 22 anos, de camadas populares, de ambos os sexos e transmissão materno-infantil. A perspectiva teórica que ancorou nossas digressões foi a socioantropológica. Entre esses jovens a normalidade figura como eixo estruturante do diagnóstico, o que contrastou, entre outras coisas, com o fato de que a maioria dos entrevistados preferia manter segredo sobre sua sorologia. Família e serviço alternaram-se como responsáveis pela revelação. Além disso, o ativismo aparece como forma de encontrar lugar para a sorologia no curso da vida e como estratégia acionada para lidar com o cotidiano após o diagnóstico.
  • Editor: Sao Paulo: Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Saude Publica
  • Idioma: Inglês;Português

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