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Causas do declínio acelerado da desnutrição infantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006)

Ana Lucia Lovadino de Lima Ana Carolina Feldenheimer da Silva; Silvia Cristina Konno; Wolney Lisboa Conde; Maria Helena D'Aquino Benicio; Carlos Augusto Monteiro

Revista de Saúde Pública São Paulo v. 44, n. 1, p. 17-27, fev. 2010

São Paulo 2010

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HNT-88/2010 Inglês )(Acessar)

  • Título:
    Causas do declínio acelerado da desnutrição infantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006)
  • Autor: Ana Lucia Lovadino de Lima
  • Ana Carolina Feldenheimer da Silva; Silvia Cristina Konno; Wolney Lisboa Conde; Maria Helena D'Aquino Benicio; Carlos Augusto Monteiro
  • Assuntos: DESNUTRIÇÃO PROTEICO-ENERGÉTICA (PREVALÊNCIA REDUÇÃO FATORES) -- REGIÃO NORDESTE BRASIL; TRANSTORNOS DA NUTRIÇÃO INFANTIL (PREVALÊNCIA REDUÇÃO FATORES) -- REGIÃO NORDESTE BRASIL; FATORES SOCIOECONÔMICOS; BEM-ESTAR DA CRIANÇA; INQUÉRITOS NUTRICIONAIS; ESCOLARIZAÇÃO; INFRAESTRUTURA SANITÁRIA (CONDIÇÕES SOCIAIS)
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v. 44, n. 1, p. 17-27, fev. 2010
  • Descrição: OBJETIVO: Descrever a variação temporal na prevalência de desnutrição infantil na região Nordeste do Brasil, em dois períodos sucessivos, identificando os principais fatores responsáveis pela evolução observada em cada período. MÉTODOS: Os dados analisados provêm de amostras probabilísticas da população de crianças menores de cinco anos estudadas por inquéritos domiciliares do programa Demographic Health Surveys realizados em 1986 (n=1.302), 1996 (n=1.108) e 2006 (n=950). A identificação dos fatores responsáveis pela variação na prevalência da desnutrição (altura para idade < -2 z) levou em conta mudanças na freqüência de cinco determinantes potenciais do estado nutricional, modelagens estatísticas da associação independente entre determinante e risco de desnutrição no início de cada período e cálculo de frações atribuíveis. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço de 1986 a 1996 (de 33,9 por cento para 22,2 por cento ) e em quase três quartos de 1996 a 2006(de 22,2 por cento para 5,9 por cento ). Melhorias na escolaridade materna e na disponibilidade de serviços de saneamento foram particularmente importantes para o declínio da desnutrição no primeiro período, enquanto no segundo período foram decisivos o aumento do poder aquisitivo das famílias mais pobres e, novamente, a melhoria da escolaridade materna. CONCLUSÕES: A aceleração do declínio da desnutrição do primeiro para o segundo período foi consistente com a aceleração de melhorias em
    escolaridade materna, saneamento, assistência à saúde e antecedentes reprodutivos e, sobretudo, com o excepcional aumento do poder aquisitivo familiar, observado apenas no segundo período. Mantida a taxa de declínio observada entre 1996 e 2006, o problema da desnutrição infantil na região Nordeste poderia ser considerado controlado em menos de dez anos. ) Para se chegar a este resultado será preciso manter o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e assegurar investimentos públicos para completar a universalização do acesso a serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2010
  • Formato: p. 17-27.
  • Idioma: Português

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