skip to main content
Tipo de recurso Mostra resultados com: Mostra resultados com: Índice

Comparação da acurácia diagnóstica do critério de atenuação média com a análise do histograma de vóxeis nos exames de tomografia computadorizada para a diferenciação entre adenomas e feocromocitomas adrenais

Santos, Ana Paula Teixeira Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto 2022-09-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Comparação da acurácia diagnóstica do critério de atenuação média com a análise do histograma de vóxeis nos exames de tomografia computadorizada para a diferenciação entre adenomas e feocromocitomas adrenais
  • Autor: Santos, Ana Paula Teixeira Dos
  • Orientador: Muglia, Valdair Francisco
  • Assuntos: Feocromocitoma; Incidentaloma Adrenal; Tomografia Computadorizada; Adrenal Incidentaloma; Computed Tomography; Pheochromocytoma
  • Notas: Mestrado Profissionalizante
  • Descrição: Introdução: Os incidentalomas adrenais (IAs) são lesões descobertas ao acaso em exames de tomografia computadorizada (TC) e de ressonância magnética (RM), com prevalência variando de 1,0 a 8,7%. Aproximadamente 75% dos IAs constituem adenomas não funcionantes, embora na população oncológica deva-se considerar a possibilidade de metástases em até 30 a 40%. Entretanto, estima-se que um IA pode ser um feocromocitoma (FCC) em 3 a 7 % dos casos. Estudos recentes revelaram uma proporção de até 30% de FCCs clinicamente silenciosos sendo diagnosticados como IAs. Dessa forma, a busca por critérios diagnósticos confiáveis para diferenciar adenomas adrenais (AAs), sobretudo os adenomas pobres em lipídios (APLs), de FCCs quando um IA é encontrado tem sido o foco de diversos estudos na literatura. Objetivo: Avaliar a acurácia diagnóstica da análise de histograma, a partir da contagem de vóxeis e a partir da mensuração única da atenuação média e desvio padrão de uma mesma região de interesse (ROI), demarcada sobre o IA, na diferenciação entre os AAs e os FCCs. Material e Métodos: Estudo retrospectivo realizado em dois centros distintos (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Hospital de Amor, Barretos), em que dois radiologistas não envolvidos com a análise das imagens procuraram por \"feocromocitomas\" no Sistema de Informação Radiológica (SIR) e nos dados eletrônicos do Serviço de Patologia de ambas as instituições e identificaram todos os casos de pacientes com este diagnóstico comprovado por biópsia e/ou cirurgia com confirmação histopatológica, no período de janeiro de 2009 a julho de 2019. Com base na data do diagnóstico, foram selecionados até dois AAs para cada FCC encontrado, sempre com data próxima. A qualidade das imagens de TC foi avaliada por um radiologista sênior. Dois residentes de radiologia do terceiro ano revisaram os registros eletrônicos de todos os pacientes inscritos, pesquisando ou confirmando a idade, gênero, testes bioquímicos endocrinológicos e histopatologia, quando disponíveis. Para os FCCs, foram documentados também os níveis plasmáticos e urinários de metanefrinas e normetanefrinas. Dois leitores independentes, com quatro e cinco anos de experiência em imagens abdominais, ambos cegos para as informações clínicas, laboratoriais e histopatológicas dos pacientes, fizeram a leitura das imagens, avaliando subjetivamente as lesões adrenais e demarcando o ROI no interior das mesmas. A partir desse ROI, registraram a atenuação média e o desvio padrão para todas a lesões; e com esses valores estimaram o 10º percentil calculado. Um radiologista com mais de 20 anos de experiência reuniu as informações desses ROIs para a construção do histograma de pixels. Este mesmo leitor avaliou os dados do histograma e contou o número de pixels que foram mensurados para determinar o valor de densidade observada do 10º percentil, definido como o 10º percentil observado (AH). Para todas as análises realizadas neste estudo, foi utilizado o software Stata versão 15 (College Station, TX) e o nível de significância estatística foi fixado em p>0.05. Resultados: Ao avaliar os critérios diagnósticos para atenuação média na fase sem meio de contraste, análise de histograma e 10º percentil calculado observamos que com o uso dos dois últimos a sensibilidade e acurácia na detecção de adenomas aumentaram comparativamente ao critério de atenuação média, sem prejudicar a especificidade. A sensibilidade para o leitor 1 aumentou de 75% (IC 95% 61,0 - 85,9), utilizando a atenuação média de 10UH como ponto de corte, para 90,4% (IC 95% 79,0 - 96,8), para AH e 10º percentil calculado, p=0,009; e para o leitor 2, aumentou de 71,1% (IC 95% 52,9 - 86,9) para 92,3% (IC 95% 81,5 - 97,9), respectivamente, p=0,0005. Para ambos os leitores, a especificidade da atenuação média foi de 100% (IC 95% 88,0 - 100,0). A especificidade para a AH e 10º percentil calculado foi a mesma para o leitor 1, 96,5% (IC 95% 82,2 - 99,9), devido a um pequeno FCC, medindo 1,5 cm, com área cística, que apresentava mais de 10% de vóxeis negativos mesmo fora desta área cística. Para o leitor 2, a especificidade para a AH e 10º percentil calculado foi a mesma 93,1% (IC 95% 77,2 - 99,1), pois além do pequeno FCC já mencionado, um outro medindo 5,4 cm, contendo grande área cística, continha 15,4% de vóxeis negativos. Conclusão: Nossos dados indicam que a análise de histograma utilizando a estimativa do 10º percentil de vóxeis a partir de uma única aferição pode ser usada para a diferenciação entre AAs e FCCs não funcionantes, com valor incremental na caracterização de LPA.
  • DOI: 10.11606/D.17.2022.tde-01122022-145358
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-09-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.