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Com quantas línguas se faz um país? Concepções e práticas de ensino em uma sala de aula na educação bilíngue

Moura, Selma De Assis

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação 2009-05-05

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Com quantas línguas se faz um país? Concepções e práticas de ensino em uma sala de aula na educação bilíngue
  • Autor: Moura, Selma De Assis
  • Orientador: Ferro, Glaucia Dolim Marote
  • Assuntos: Aprendizado De Lingua Estrangeira; Bilinguismo; Educação Bilingue; Ensino De Língua Estrangeira; Bilingual Education; Bilingualism; Foreign Language Learning; Foreign Languages Teaching
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A pesquisa investiga as concepções e teorias subjacentes às práticas didáticas propostas por professores em uma classe de 1º ano do Ensino Fundamental em uma escola bilíngüe. O trabalho parte de uma desconstrução do mito de monolingüismo no Brasil, apontando para a pluralidade lingüística e cultural que constitui a sociedade brasileira apesar das políticas de planificação lingüística. Define os conceitos de bilingüismo, educação bilíngüe e escola bilíngüe apoiando-se nas definições multidimensionais propostas por Hamers, Blanc, Mackey, Valdés e Figueroa, que levam em conta não apenas a proficiência nas duas línguas, mas o uso das línguas em situações de comunicação, e o bilingüismo visto como um processo em construção ao invés de um produto acabado. Os contextos bilíngües presentes no Brasil são enumerados em escolas bilíngües indígenas, escolas LIBRAS-português para surdos, escolas de fronteiras nos países do MERCOSUL, escolas internacionais e escolas bilíngües de prestígio, apresentando alguns aspectos históricos e sociais relativos à presença de cada um desses contextos na sociedade, sobretudo a conscientização dos direitos de terceira geração, como os direitos lingüísticos. Adota uma metodologia de pesquisa etnográfica, analisando em nível micro-sociológico um contexto específico, uma sala de aula de 1º ano do Ensino Fundamental em uma escola bilíngüe de prestígio, levantando dados por meio de observações e entrevistas. Analisa as práticas didáticas propostas por professores encontradas no trabalho de campo e as teorias a elas subjacentes, identificando um programa de imersão baseado na teoria de aquisição natural das línguas proposta por Krashen (natural approach), que propõe uma aquisição inconsciente da língua, semelhante à língua materna, valorizando os aspectos afetivos, lúdicos e comunicativos da língua. Encontra uma ambigüidade nas práticas de alfabetização expressa por uma visão mais ampla de alfabetização em língua portuguesa do que na língua inglesa, e relaciona-a a aspectos culturais presentes na assimetria entre metodologia de ensino e na concepção de material didático em cada língua. Relaciona a realidade encontrada em sala de aula com aspectos macro-sociais em uma perspectiva de mútua influência entre escola e sociedade, observando que o aumento do interesse pelo ensino-aprendizagem de línguas hegemônicas pode tanto constituir uma forma de aprofundamento das desigualdades sociais quanto instrumentalizar os indivíduos para terem acesso a uma amplitude maior de conhecimentos historicamente construídos.
  • DOI: 10.11606/D.48.2009.tde-06062009-162434
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Educação
  • Data de criação/publicação: 2009-05-05
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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