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Parâmetros genéticos em milho pipoca (Zea mays L.)

Sawazaki, Eduardo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1996-05-29

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Parâmetros genéticos em milho pipoca (Zea mays L.)
  • Autor: Sawazaki, Eduardo
  • Orientador: Filho, Jose Branco de Miranda
  • Assuntos: Cruzamento Dialélico; Milho Pipoca; Parâmetros Genéticos; Populações Vegetais; Progênies; Variação Genética Em Plantas
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Para o estudo de parâmetros genéticos, utilizou-se de dados obtidos no programa de melhoramento de milho pipoca do Instituto Agrônomico de Campinas, sobre cruzamentos dialélicos de variedades e de ensaios de progênies interpopulacionais de irmãos germanos. Estes trabalhos foram realizados com os seguintes objetivos: avaliar o potencial genético de seis variedades de milho pipoca e estimar a variabilidade genética da interpopulação SAM x IAC 64, com relação aos caracteres agronômicos e de qualidade da pipoca. Os ensaios do dialélico foram desenvolvidos em cinco locais do Estado de São Paulo em 1983/84. Os ensaios de progênies de irmãos germanos, obtidos por cruzamentos em cadeia e normal, foram desenvolvidos respectivamente em Mococa e Campinas, em 1993/94. Para as análises estatística e genética das tabelas dialélicas, adotou-se o modelo completo sugerido por GARDNER & EBERHART (1966). A capacidade geral de combinação foi estimada segundo o método de GRIFFING (1956b). Os parâmetros genéticos em progênies de irmãos germanos foram estimados com base nos componentes de variâncias dos quadrados médios das análises conjunta dos ensaios. As estimativas das correlações genética, fenotípica e ambiental, foram obtidas com base nos parâmetro de covariância. As variedades diferiram quanto ao seu potencial genético, apresentando maior capacidade geral de combinação, as seguintes variedades: Guarani: para produtividade, prolificidade, resistência a doenças (Exserohilum turcicum (Pass.) Leonard & Suggs e a podridão da espiga) e para pericarpo fino; UFV Amarelo para capacidade de expansão da pipoca; e Americano para redução de porte da planta e pericarpo grosso. Os compostos que incluem a variedade Guarani são os mais promissores quanto à produção, prolificidade e resistência às doenças, enquanto os formados com a variedade Pirapoca Amarela e Americano, poderão ter melhor qualidade da pipoca. Para fins de melhoramento genético, o composto amplo é o material mais promissor, apresentando a maior variabilidade, associada com alta produtividade e qualidade da pipoca. A interpopulação SAM x IAC 64 apresentou alta variabilidade genética para produção (PG) e capacidade de expansão da pipoca (CE). A relação σ2D/σ2A foi de 2,01 para PG e 1,01 para CE, indicando que a variância genética dominante é o componente mais importante da variação genética para PG. Esta variabilidade não é aproveitada pela seleção recorrente, mas pode ser explorada nos híbridos intervarietais e de linhagens. Para caracteres da planta e da espiga, a variabilidade genética da interpopulção foi baixa. Não houve correlação genética entre produção e capacidade de expansão da pipoca, indicando a possibilidade de obtenção de híbrido entre SAM e IAC 64, com alta produtividade e qualidade da pipoca. A produção correlacionou-se positivamente com a propicificidade, altura da espiga, diâmetro e comprimento da espiga; e negativamente com número de ramificações do pendão. A capacidade de expansão correlacionou-se positivamente com número de fileiras e comprimento da espiga, prolificidade e altura da planta.
  • DOI: 10.11606/T.11.2020.tde-20200111-122344
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1996-05-29
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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