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Do Chile ao Brasil a luta dos estudantes secundaristas

Felipe Oliveira Marilene Proença Rebello de Souza; Encontro do Grupo de Trabalho da Associação de Historiadores Latino-Americanistas e Europeus (AHILA): trabalho intelectual, pensamento e modernidade na América Latina, séculos XIX e XX 2018 São Paulo) (6.

Souza, Marilene Proença Rebello de ... [et al.] Cultura e história na criação intelectual na Europa e na América Latina, séculos XIX e XX São Paulo: IPUSP, 2018 611 p

São Paulo Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo 2018

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Do Chile ao Brasil a luta dos estudantes secundaristas
  • Autor: Felipe Oliveira
  • Marilene Proença Rebello de Souza; Encontro do Grupo de Trabalho da Associação de Historiadores Latino-Americanistas e Europeus (AHILA): trabalho intelectual, pensamento e modernidade na América Latina, séculos XIX e XX 2018 São Paulo) (6.
  • Assuntos: MANIFESTAÇÕES DE RUA; ESTUDANTES DE ENSINO MÉDIO; POLÍTICAS PÚBLICAS; PSICOLOGIA ESCOLAR; CHILE
  • É parte de: Souza, Marilene Proença Rebello de ... [et al.] Cultura e história na criação intelectual na Europa e na América Latina, séculos XIX e XX São Paulo: IPUSP, 2018 611 p
  • Notas: Disponível em: http://newpsi.bvs-psi.org.br/eventos/Ahila2018_completo.pdf. Acesso em: 17 ago. 2020
  • Descrição: “Acabou a paz, isto aqui vai virar o Chile!”, essa foi uma das palavras de ordem entoada por muitos estudantes secundaristas brasileiros que ocuparam suas escolas como forma de resistir às arbitrariedades do poder público. No fim de 2015, o estado de São Paulo, sob o governo de Geraldo Alckmin, anuncia um processo de reorganização escolar que implicaria no fechamento de quase 100 escolas e na realocação de mais de 300 mil estudantes. Após inúmeras tentativas frustradas de diálogo, Como reação a tal proposta, os estudantes começam a realizar diversas manifestações em protesto. Inicialmente o fizeram através de grandes marchas pacíficas, duramente reprimidas pela Polícia Militar e cujas pautas foram ignoradas pela grande mídia. Frente a essa realidade os estudantes decidem então ocupar as escolas como estratégia para dar visibilidade às pautas. Essa estratégia de luta política se espalhou por mais de 200 escolas por todo o estado fazendo o governo retroceder em sua decisão, servindo de inspiração para estudantes de outros estados. Essa estratégia de ocupar as escolas se assemelha ao que ocorreu no Chile em 2006 – com a chamada “Revolução dos Pinguins” – e que voltaria a se repetir nas manifestações de 2011. No Brasil, na segunda metade de 2016, o governo do presidente Temer propõe a reforma do ensino médio através da Medida Provisória 746/2016 e apresenta também a Proposta de Emenda Constitucional 241, que congela por 20 anos (!) os investimentos públicos em setores como saúde e educação. Tais medidas servem de estopim para uma nova onda de mobilizações dos estudantes de todo o país, com destaque para o estado do Paraná que chegou a ter mais de 800 escolas ocupadas. Ainda que os movimentos chilenos e brasileiros tenham tido importantes vitórias políticas, um dos efeitos diretos dessa mobilização foi o endurecimento da repressão do Estado, através de modificações nas leis e na maneira [Continua]
    [Continuação] de interpretá-las. O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de Doutorado em andamento que se propõe a discutir o processo de ocupações das escolas, no Brasil e no Chile, como resposta às políticas públicas educacionais, bem como debater qual horizonte se apresenta como futuro para os estudantes, para a Educação e para a Democracia em nossa sociedade. A pesquisa tem como base a Psicologia Escolar crítica, de fundamentações marxista, que considera o processo de escolarização em suas múltiplas determinações
  • Editor: São Paulo Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: p. 442-456.
  • Idioma: Português

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