skip to main content

Trabalho, estética, arquitetura: a contribuição de György Lukács para um estudo crítico sobre a responsabilidade social do arquiteto

Thiesen, José Rodolfo Pacheco

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo 2015-03-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Trabalho, estética, arquitetura: a contribuição de György Lukács para um estudo crítico sobre a responsabilidade social do arquiteto
  • Autor: Thiesen, José Rodolfo Pacheco
  • Orientador: Lopes, João Marcos de Almeida
  • Assuntos: Trabalho; Marxismo; György Lukács; Estética; Arquitetura; Labour; Marxism; Architecture; Aesthetics
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: György Lukács, filósofo húngaro, é autor de uma vasta produção teórica. Nos anos 1950 e 1960, em seu período de maior maturidade, Lukács dedicou-se à formulação de uma Estética e de uma Ontologia do ser social, obras nas quais buscou retomar e desenvolver temas que se situam nos fundamentos do pensamento de Marx e Engels. Entre esses temas, figurou com importância crescente o tratamento dado à categoria trabalho. Em sua última grande obra teórica, Para uma ontologia do ser social , Lukács situa o trabalho como categoria fundante do ser social e fonte primária da contradição entre teleologia e causalidade. Antes disso, em sua Estética I , Lukács já havia posicionado o trabalho e a vida cotidiana com centralidade em relação às reflexões sobre a arte e a estética, chegando inclusive a realizar formulações específicas sobre a arquitetura. O presente trabalho retoma algumas dessas reflexões de Lukács, o que inclui um retorno também à questões fundamentais colocadas por Marx e Engels, e confronta essas reflexões com elementos da tradição teórica marxista que se construiu no Brasil em torno da produção teórica de Sérgio Ferro. Assim, o presente trabalho sugere a possibilidade de realização da investigação em torno dos problemas relacionados ao reflexo estético arquitetônico situando a arquitetura dentro do âmbito (o mais amplo possível) da práxis social, passando nessa trajetória pelos âmbitos da construção e da economia política. A partir dessa possibilidade, ensaiamos reflexões sobre os fundamentos do reflexo estético arquitetônico e sua relação de constrangimento pelo modo de produção capitalista. Essas reflexões abrem questões para a pesquisa a respeito da responsabilidade social do arquiteto, ou seja, a respeito de quais caminhos pode tomar a ação dos arquitetos interessados na libertação da criação, da produção e da fruição arquitetônica frente aos constrangimentos provocados pela dinâmica do capital.
  • DOI: 10.11606/D.102.2015.tde-03062015-102453
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2015-03-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.