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Alguns indicadores de saúde em estratos geográficos e socioeconômicosde São José dos Campos, SP análise de Desigualdades

Lívia Rogéria dos Santos Becker Sabina Léa Davidson Gotlieb

2005

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (https://doi.org/10.11606/D.6.2005.tde-06072022-181858 )(Acessar)

  • Título:
    Alguns indicadores de saúde em estratos geográficos e socioeconômicosde São José dos Campos, SP análise de Desigualdades
  • Autor: Lívia Rogéria dos Santos Becker
  • Sabina Léa Davidson Gotlieb
  • Assuntos: MORTALIDADE; INDICADORES DE SAÚDE
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Objetivos: Identificar o perfil das mortes em São José dos Campos segundo sua distribuição espacial por estratos, definidos por algumas variáveis socioeconômicas. Métodos: Agregação da população do município em três estratos, de acordo com alguns indicadores socioeconômicos, considerados como determinantes das condições de vida: escolaridade e renda; foram obtidos no Censo Demográfico - 2000 (ESTATCART-IBGE). Os registros de óbito e nascido vivo foram coletados nas bases de dados SIM/SINASC (2000), da Regional Estadual DIR XXI. O georeferenciamento destes eventos ao setor censitário deu-se por meio do sistema SPRING (INPE). Nos estratos, estimaram-se os coeficientes padronizados de mortalidade e as suas discrepâncias. Resultados: Os valores dos coeficientes de mortalidade infantil e seus componentes aumentaram dos estratos de maior inserção socioeconômica para os piores, havendo maior diferencial quando considerada apenas a escolaridade; ao observar-se renda dentro da escolaridade, houve menor diferença. Relativamente às causas básicas de morte, as maiores discrepâncias surgiram para as causas externas. As agressões mostraram sobre-mortalidade nos estratos de pior inserção socioeconômica (escolaridade e renda dentro da escolaridade). Acidentes de trânsito comportaram-se com mais consistência somente quando analisados os estratos referentes à renda dentro da escolaridade. Os menores diferenciais foram detectados nas doenças crônicas, existindo alguns casos em que a expectativa se inverte, os coeficientes padronizados eram maiores nos grupos mais privilegiados. Conclusão: Evidencia-se a relevância da análise da mortalidade por nível socioeconômico, detectando a existência de diferenças; destaca-se, ainda, a pertinência desse tipo de análise espacial diante das tendências recentes do planejamento em saúde, com base territorial.
    Estima-se que o poder discriminatório da renda possa ser alto, em face de diferentes valores dos coeficientes relativos às categorias de maior ou menor renda. Quando analisados por escolaridade, a diferença apresenta-se atenuada, possivelmente, em razão dos aspectos de boa infra-estrutura social e de saúde que caracterizam o município.
  • Data de criação/publicação: 2005
  • Formato: 130 p.
  • Idioma: Português

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