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Interfaces colaborativas em comunicação e educação ambiental

Falcão, Sandra Pereira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes 2018-03-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Interfaces colaborativas em comunicação e educação ambiental
  • Autor: Falcão, Sandra Pereira
  • Orientador: Citelli, Adilson Odair
  • Assuntos: Comunicação; Comunicação Ambiental Urbana; Educação Ambiental; Educomunicação Socioambiental; Trânsitos Discursivos Multidimensionais; Communication; Socio-Environmental Educommunication; Multidimensional Discursive Transits; Environmental Education; Urban Environmental Communication
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação
  • Descrição: Análise de trânsitos discursivos multidimensionais (CITELLI, 2012) relacionados à \"ecocrise\", em busca de encaminhamentos práticos e epistêmicos para promover reflexão e estímulo à proatividade socioambiental cidadã a partir do eixo Comunicação-Educação. Entre os objetivos específicos do estudo, do qual participaram 514 sujeitos de pesquisa (distribuídos em 12 grupos heterogêneos), incluem-se: estudar possibilidades de preenchimento de falhas na comunicação vinculada ao cenário atual de múltiplos agravantes ao meio ambiente e envolver diferentes grupos da sociedade civil na pesquisa acadêmica, verificando oportunidades de contato e estabelecendo pontes participativas entre universidade e coletividade. A abordagem teórica multirreferencial associada a um conjunto de expedientes variados para captação de dados de campo configuram o método estabelecido para a investigação, de natureza quali/quantitativa. Assim, a observação e análise de aportes em circulação midiática, de interfaces dialógicas físicas e virtuais, bem como a oferta de palestras, minicursos, realização de entrevistas e dinâmicas, aplicação de questionários virtuais e presenciais perfazem uma combinação de técnicas (LOPES, 2005; PONTUSCHKA, 2011) cuja intenção foi recolher fluxos discursivos socioambientais de diferentes dimensões/direções, por meio dos quais verificamos aspectos medulares da comunicação socioambiental contemporânea. Entre os principais resultados, destacam-se: a) percepções díspares quanto à comunicação ambiental em rede, sugerindo que variáveis como faixa etária, interesses, velocidade de contato, tipo de páginas implicam (in)eficácia das interações digitais voltadas à temática ambiental; b) percepções uníssonas quanto ao papel da escola básica em favor do compartilhamento de conteúdos educomunicativos socioambientais na perspectiva do território; c) persistência da incomunicação cidadão-poder público (e vice-versa) no tangente a assuntos socioambientais urbanos; d) ratificação da percepção coletiva de que a comunicação ambiental a circular hoje nos espaços pesquisados está mais próxima de informação e não de comunicação propriamente dita (capaz de sensibilizar para engajamento concreto); e) confirmação de preferência majoritária entre os respondentes por atividades ecopedagógicas que envolvam deslocamento pelo bairro/pela cidade, acopladas ao emprego de meios para produção de tecnoimagens -- preferencialmente estáticas; f) observação de que circuitos colaborativos de informação, comunicação e ação socioambiental podem ser proficientes se conjugada reelaboração de conteúdos científicos (teóricos e práticos, incluindo resultados de campo) a aportes midiáticos para apresentação/discussão presencial dos trânsitos discursivos recolhidos e recombinados; g) observação de que o estudo do discurso coletivo socioambiental proporcionado pela verificação e análise de trânsitos discursivos multidimensionais evidenciou-se como fresta epistêmica e estratégia metodológica viável para: g1) incremento da ação socioambiental proativa entre habitantes de áreas urbanas ambientalmente prejudicadas e g2) planejamento multi-institucional dos processos pesquisa-ensino correlacionados ao binômio comunicação-educação ambiental em tempo de progressivo agravo ecológico. Nossa investigação aponta, entretanto, para a urgência em amplificar contato institucional da universidade com escolas de ensino básico (públicas e privadas), instituições religiosas, instâncias de governo e instituições outras, a fim de desenvolver projetos territorializados de comunicação e educação ambiental integrados ao ensino formal, não formal e informal. Tal movimento vem ao encontro da necessidade de identificar novos mecanismos discursivos, comportamentais, institucionais e epistêmicos aptos a reduzir a distância entre as políticas públicas e a participação dos cidadãos nos processos decisórios ligados à qualidade da vida citadina.
  • DOI: 10.11606/T.27.2018.tde-25072018-163403
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Comunicações e Artes
  • Data de criação/publicação: 2018-03-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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