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Associações entre funcionamento familiar e variáveis sociodemográficas em universitários

Zago, Laís

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto 2019-05-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Associações entre funcionamento familiar e variáveis sociodemográficas em universitários
  • Autor: Zago, Laís
  • Orientador: Comin, Fabio Scorsolini; Santos, Patricia Leila dos
  • Assuntos: Faces Iv; Família; Funcionamento Familiar; Universitários; College Students; Faces Iv; Family; Family Functioning
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A família é um sistema dinâmico e complexo influenciado por aspectos históricos, econômicos, políticos, sociais e culturais. As relações familiares, em algum grau, podem interferir nos processos de saúde e doença de seus membros, assim como a interpretação da experiência de cada indivíduo da família diante desses eventos. Avaliar o sistema familiar, assim como avaliar como ocorre sua dinâmica favorece possíveis intervenções nesse campo, podendo prevenir enfermidades e/ou sofrimento dos sujeitos que fazem parte desse sistema. O objetivo deste estudo foi verificar a associação de variáveis sociodemográficas (sexo, situação ocupacional, religião e classe socioeconômica) e de caraterísticas familiares (tipo de família e presença/ausência de doença crônica) sobre a percepção de funcionamento familiar em universitários. Este estudo foi do tipo descritivo, exploratório, de corte transversal, apoiado na metodologia quantitativa e de referencial sistêmico. Os dados foram coletados em estudantes universitários de uma universidade pública do interior do Estado de São Paulo e os instrumentos utilizados foram o questionário sociodemográfico e familiar e a escala de avaliação da coesão e adaptabilidade familiar (FACES IV). A análise de dados foi realizada com o programa SPSS 25.0 e foram realizadas medidas de tendência central e de dispersão para variáveis numéricas e calculadas as porcentagens para variáveis categóricas. Para a comparação de variáveis de interesse foi utilizado um teste estatístico específico (t de Student), adotando-se nível de significância p=0,05. Participaram do presente estudo 295 estudantes universitários de cursos de graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Medicina, Ciências Biológicas/Modalidade Médica, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Nutrição e Metabolismo e Fonoaudiologia). A maioria dos participantes pertencia ao Estado de São Paulo (90,5%), eram do sexo feminino (82,0%), pertencente à faixa etária dos 18 a 22 anos (93,6%), com ensino superior incompleto (96,9%), sem companheiro residindo na mesma residência (99,0%), não trabalhava (61,7%), morava com a família (41,4%), tinha como principal provedor o pai consanguíneo (65,4%), pertencia à família nuclear (75,3%), não possuía membro familiar com doença crônica (73,9%), de religião católica (68%) e pertencia à classe socioeconômica A. Não foram encontradas diferenças significativas entre o funcionamento familiar e as variáveis sociodemográficas elencadas, sugerindo que, na presente amostra, o sexo, a situação ocupacional, a religião e a classe socioeconômica possuem baixo poder explicativo sobre o modo como a família opera em termos de coesão, flexibilidade e comunicação. Com parcimônia, aventa-se que esses achados podem ser explicados em função da amostra homogênea e não exposta a vulnerabilidades sociais expressivas, com aspectos protetivos que envolvem, por exemplo, a alta escolarização, o pertencimento a uma universidade pública com rígida política seletiva de ingresso e também a vinculação a configurações familiares consideradas mais tradicionais, embora tais estruturas não devam ser tomadas como sinônimos de ajustamento psicossocial ou de funcionamento emocional adequado. Para estudos futuros, recomenda-se maior diversificação da amostra, bem como instrumentos de rastreio para saúde mental, abrangendo populações mais expostas a vulnerabilidades que possam estar associadas ao funcionamento familiar, ampliando as reflexões sobre os aspectos contextuais que podem repercutir no desenvolvimento do público universitário
  • DOI: 10.11606/D.22.2019.tde-07082019-185919
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2019-05-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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