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Análise da expressão de metaloproteinases de matriz (MMPs) e de seus inibidores tissulares (TIMPs) em meningiomas intracranianos

Marcius Benigno Marques dos Santos Carlos Gilberto Carlotti Jr.

2007

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Santos, Marcius B. Marques dos )(Acessar)

  • Título:
    Análise da expressão de metaloproteinases de matriz (MMPs) e de seus inibidores tissulares (TIMPs) em meningiomas intracranianos
  • Autor: Marcius Benigno Marques dos Santos
  • Carlos Gilberto Carlotti Jr.
  • Assuntos: MENINGIOMA; METALOPROTEINASES; IMUNOHISTOQUÍMICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Os meningiomas são as neoplasias intracranianas primárias benignas mais comuns. Nas últimas quatro décadas, houve um fantástico avanço tecnológico que permitiu fazer da principal arma terapêutica, a cirurgia, um procedimento tanto elegante quanto seguro e eficaz. Entretanto, a cirurgia não é suficiente para o tratamento das lesões mais agressivas (graus II e III pela Organização Mundial da Saúde) e, outrossim, a ela são impostos limites devido à localização de determinadas lesões, mormente as da base do crânio. Portanto, torna-se imperativo o conhecimento do comportamento biológico desses tumores, com o propósito de desenvolvimento de tratamentos alternativos. Esses tratamentos são baseados nos chamados "alvos moleculares específicos" e são sustentados pela progressiva elucidação dos mecanismos tumorigênicos, fundamentalmente, a proliferação celular, a angiogênese e a invasão. Este trabalho enfoca os mecanismos de invasão, a qual é responsável por impedir ressecções cirúrgicas radicais e propiciar recrescimentos dos resíduos tumorais, por vezes inatingíveis por reoperações. Um grande passo foi dado na direção desse conhecimento, quando do reconhecimento da participação das metaloproteinases de matriz no processo de remodelação fisiológica e não-fisiológica da matriz extracelular. Essas proteases clivam elementos da matriz, sobretudo os colágenos, de tal modo que o microambiente se torna favorável à migração celular e, posteriormente, favorece a infiltração e
    invasão adjacente e à distância (metástases). Neste estudo, foram investigadas as metaloproteinases de matriz 1, 2, 3, 7, 9 e do tipo membrana 1 e 2 e os inibidores tissulares de metaloproteinases de matriz, 1 e 2, através de imuno-histoquímica em meningiomas intracranianos verificados histologicamente. Cinqüenta e um pacientes perfizeram o grupo para análise retrospectiva em blocos de parafina, pela detecção da imunorreação aos anticorpos monoclonais para cada uma das metaloproteinases citadas e seus inibidores tissulares. As amostras se constituíram de meningiomas grau I da convexidade (n=19), meningiomas grau I da base (n=21) e meningiomas graus II (n=7) e III (n=4). As análises estatísticas, mediante o teste não- paramétrico de Kruskal-Wallis e pós-teste de Dunn, procurou confrontar os tumores de acordo com o grau (I, II e III), localização (convexidade e base do crânio) e ocorrência de recidiva. A imuno-histoquímica não revelou diferença significativa nas expressões das metaloproteinases 2 e 3 nos diferentes tumores, bem como não mostrou correlação da intensidade de imunorreação com a recidiva tumoral. Entretanto, houve diferença entre meningiomas grau I da base e grau I da convexidade (metaloproteinases 1 e 9), entre grau I e grau III (metaloproteinase 1) entre grau II e grau I (metaloproteinase tipo membrana 1 e inibidor tissular 1) e entre grau III e grau II (metaloproteinase 7). Baseado nos resultados deste
    trabalho, a metaloproteinase 1 pode ser considerada candidata a alvo terapêutico para os meningiomas grau I da base do crânio
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: 160 p. anexos.
  • Idioma: Português

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