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Sobrevivência de Colletotrichum truncatum, agente causal da antracnose da soja, na forma de microescleródios no solo e em plantas daninhas

Tikami, Ísis

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2020-02-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Sobrevivência de Colletotrichum truncatum, agente causal da antracnose da soja, na forma de microescleródios no solo e em plantas daninhas
  • Autor: Tikami, Ísis
  • Orientador: Júnior, Nelson Sidnei Massola
  • Assuntos: Estrutura De Resistência; Digitaria Insularis; Glycine Max; Ipomoea; Inóculo Primário; Hospedeiros Alternativos; Fungo Fitopatogênico; Primary Inoculum; Plant Pathogenic Fungi; Alternative Hosts; Survival Structure
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O cultivo de soja está entre os de maior importância para a segurança alimentar mundial e o Brasil é o segundo maior produtor da cultura. A antracnose é uma das principais doenças da soja e relatos de aumento de sua incidência, juntamente com a dificuldade em seu controle, preocupam produtores da principal região produtora de soja deste país. Informações sobre a sobrevivência de Colletotrichum truncatum, que é a espécie mais frequentemente associada à doença, ainda são escassas. No Brasil, o período de estressafra da soja normalmente tem duração de 8 meses e um estudo de populações de C. truncatum indica que é provável que ocorra o acúmulo de genótipos deste patógeno com o passar dos anos, o que necessitaria de sua sobrevivência na ausência do hospedeiro nas épocas que ele é ausente nas áreas de produção. Os objetivos deste trabalho foram verificar se C. truncatum é capaz de sobreviver na forma de microescleródios no solo e se estas estruturas podem permanecer infectivas por períodos de até 8 meses no solo; verificar se C. truncatum pode sobreviver em plantas de capim-amargoso; e confirmar a patogenicidade à soja de um isolado de capim-amargoso (D. insularis) e de três isolados de corda-de-viola (Ipomoea sp.), oportunamente obtidos a partir de plantas provenientes de uma área produtora de soja. Microescleródios de C. truncatum dos isolados CMES 1059 e GO2-12, permaneceram em bolsas de poliéster na superfície do solo ou enterradas a 8 cm de profundidade em uma área de produção comercial de soja. As bolsas foram coletadas após períodos de 92 a 246 dias e a viabilidade dos microescleródios de cada coleta foi avaliada por meio da germinação e crescimento de colônias características dos isolados em meio de Martin; o modelo de regressão logística foi utilizado para avaliar os dados de microescleródios recuperados em relação aos não recuperados. Em outro experimento, realizou-se a inoculação de solo com microescleródios do isolado GO2-12, a semeadura escalonada a cada 5 semanas até 245 dias após a inoculação e o reisolamento a partir das plantas obtidas. Em outro experimento, plantas de D. insularis foram inoculadas com suspensão de conídios do isolado GO2-12 e cultivadas em estufa; aos 30 e 60 dias após a inoculação, tentou-se o reisolamento de C. truncatum. Adicionalmente, isolados de capim-amargoso e de corda-de-viola de plantas provenientes de área agrícola foram testados quanto à patogenicidade à soja. C. truncatum foi recuperado a partir de microescleródios que sobreviveram a períodos de 92 a 246 dias no solo com maior recuperação para o período de 153 dias, que indica a presença de dormência constitutiva. Obteve-se êxito também no isolamento de C. truncatum a partir de plantas de soja semeadas em solo inoculado há 245 dias com microescleródios e a partir de plantas de capim-amargoso inoculadas com suspensão de conídios há 30 dias, havendo um caso de recuperação a partir desta daninha aos 60 dias após a inoculação. Quatro isolados obtidos de microescleródios da última coleta (246 dias), um dos isolados obtido de planta de soja infectada por inóculo que permaneceu por 245 dias no solo, um isolado recuperado de planta de capim-amargoso que permaneceu viável por 30 dias no primeiro experimento com D. insularis e o isolado recuperado aos 60 dias após a inoculação no segundo, apresentaram perfis genéticos idênticos aos dos isolados inicialmente utilizados na instalação destes experimentos, para 12 locos microssatélites. Estes isolados recuperados e também os obtidos das plantas daninhas do campo mostraram-se patogênicos à soja. Assim, microescleródios de C. truncatum podem sobreviver durante 8 meses no solo e constituir inóculo primário da antracnose da soja e as plantas daninhas D. insularis e Ipomoea sp. podem ser fontes de inóculo desta doença.
  • DOI: 10.11606/D.11.2020.tde-16032020-173029
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2020-02-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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