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Políticas linguísticas para o ensino de língua estrangeira no Brasil do século XIX, com ênfase na língua inglesa

Vidotti, Joselita Júnia Viegas

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2012-06-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Políticas linguísticas para o ensino de língua estrangeira no Brasil do século XIX, com ênfase na língua inglesa
  • Autor: Vidotti, Joselita Júnia Viegas
  • Orientador: Grigoletto, Marisa
  • Assuntos: Acontecimento Discursivo; Política Linguística; Língua Inglesa; Produção De Conhecimento; Discurso Político-Educacional; Knowledge Production; English Language; Discourse Event; Political Educational Discourse; Language Policy
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Versão Corrigida
  • Descrição: Esta pesquisa tem como objeto de estudo o discurso político-educacional sobre o ensino de língua estrangeira (LE) no Brasil. Primeiramente examinamos o espaço de memória de ensino de LE no processo educacional brasileiro. Ao constatarmos que a lei que oficializou o ensino das línguas inglesa e francesa no Brasil (Decisão nº 29) havia se dado no início do século XIX (1809), decidimos investigar que discursos suscitaram a criação de políticas linguísticas para o ensino de LE no Brasil no século XIX. Sob a ótica da Análise do Discurso, de linha Pêcheutiana, investigamos os efeitos de sentido construídos a partir do discurso político-educacional sobre o ensino da língua inglesa no Brasil do século XIX, buscando compreender a formulação das políticas linguísticas da época em relação às LE e o estatuto destas naquelas políticas. O corpus foi composto por leis, debates parlamentares e relatórios ministeriais relacionados ao ensino da língua inglesa. A análise da materialidade linguística dos enunciados produzidos pelos sujeitos legisladores mostrou que a Decisão nº 29 instaurou um acontecimento discursivo, rompendo com a memória de não-regulamentação do ensino de LE no Brasil e fundou o sentido de utilidade das LE para a instrução pública no Brasil. Constatamos que a política de ensino de LE ancorava-se em um saber importado. Concluímos que o acontecimento discursivo instaurado pela Decisão nº 29 criou um lugar para as LE e estas também fizeram parte de uma política de produção e circulação de conhecimento.
  • DOI: 10.11606/T.8.2012.tde-07112012-122108
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2012-06-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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