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Uso de registro informatizado de imunização na vigilância de eventos adversos pós-vacina

Ana Paula Sayuri Sato Vinícius Leati de Rossi Ferreira; Márcia de Cantuária Tauil; Laura Cunha Rodrigues; Edmar Martineli; Angela Aparecida Costa; Marta Inenami; Eliseu Alves Waldman; Mariana Bernardes Barros

Revista de Saúde Pública São Paulo v.52, art. 4 [10p.], 2018

São Paulo 2018

Localização: FSP - Faculdade de Saúde Pública    (HEP-06/2018 )(Acessar)

  • Título:
    Uso de registro informatizado de imunização na vigilância de eventos adversos pós-vacina
  • Autor: Ana Paula Sayuri Sato
  • Vinícius Leati de Rossi Ferreira; Márcia de Cantuária Tauil; Laura Cunha Rodrigues; Edmar Martineli; Angela Aparecida Costa; Marta Inenami; Eliseu Alves Waldman; Mariana Bernardes Barros
  • Assuntos: VACINAS -- EFEITOS ADVERSOS; REGISTROS MÉDICOS; PROGRAMAS DE VACINAÇÃO; VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
  • É parte de: Revista de Saúde Pública São Paulo v.52, art. 4 [10p.], 2018
  • Descrição: OBJETIVO: Descrever os eventos adversos pós-vacina ocorridos em crianças com até dois anos de idade e analisar a tendência desses eventos, entre 2000 e 2013, em Araraquara, SP, Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo com dados da vigilância passiva de eventos adversos pós-vacina, disponíveis no registro informatizado de imunização do prontuário eletrônico do serviço municipal de saúde (Sistema Juarez). As variáveis de estudo foram: idade, sexo, vacina, dose, manifestações clínicas e hospitalização. As taxas foram estimadas tomando-se os casos de eventos adversos pós-vacina como numerador e as doses aplicadas, como denominador. Estimou-se a sensibilidade da vigilância de eventos adversos pós-vacina aplicando-se o método proposto pelo Centers for Disease Control and Prevention . Para análise de tendência utilizou-se a regressão de Prais-Winsten, considerando o nível de significância de 5,0%. RESULTADOS: A taxa anual média de eventos adversos pós-vacina foi de 11,3/10.000 doses aplicadas, porém, sem tendência no período estudado (p = 0,491). Houve predomínio de casos após a primeira dose (41,7%) e entre menores de um ano de idade (72,6%). As vacinas com componente pertussis, de febre amarela e de sarampo-caxumba-rubéola foram as mais reatogênicas. Destacou-se a frequência de episódio hipotônico hiporresponsivo e convulsão, com taxas de 4,1/10.000 e 1,5/10.000 doses de vacinas com componente pertussis, respectivamente, mais elevadas na primeira dose; 60,0% dos casos apresentaram sintomas nas primeiras 24 horas após a vacinação e 18,6% apresentaram-se após 96 horas. A sensibilidade da vigilância foi estimada em 71,9% e 78,9% para episódio hipotônico hiporresponsivo e convulsão, respectivamente. CONCLUSÕES: O sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacina com base no registro informatizado de imunização mostrou-se útil e dotado de elevada sensibilidade para descrever o perfil de segurança das vacinas em um
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: art. 4 [10p.].
  • Idioma: Português

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