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Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids

Ferrara, Andrea Paula

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2009-09-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Orfandade e estigma: vivências de jovens órfãos em decorrência da aids
  • Autor: Ferrara, Andrea Paula
  • Orientador: França Junior, Ivan
  • Assuntos: Aids; Estigma; Jovens Órfãos; Morte; Aids; Death; Stigma; Young Orphans
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A epidemia da aids afeta a vida de crianças e jovens, independentemente da presença do HIV/Aids, através do adoecimento, perda dos pais, estigma, discriminação, entre outros. Este estudo teve como objetivo compreender o significado de ser órfão para jovens que perderam um ou ambos os pais em decorrência da aids e compreender os processos de estigmatização decorrentes dessa morte. Foram analisadas 19 entrevistas em profundidade realizadas com jovens órfãos, com idade entre 15 e 22 anos, residentes na cidade de São Paulo, entre os anos de 2005 e 2007. O sentido atribuído à morte e todo o ritual que a cerca é concebido como socialmente construído e a morte em decorrência da aids permeada pelo estigma que acompanha a aids desde o início da epidemia. Foram encontrados cinco significados associados à orfandade: dificuldade de falar sobre a orfandade ligada à aids; sentir falta do cuidado materno; o desafio de ser independente; não se sentir órfão e sentir tristeza em decorrência da morte. Os processos de estigmatização foram divididos em estigma sentido e efetivado e aconteceram na escola, na casa de amigos, na rua e com a namorada. Todos os relatos e cenas de estigma foram de estigma por associação, pois decorriam da causa da morte do(s) pai(s). Percebe-se que a orfandade em decorrência da aids impacta a vida dos jovens. Eles convivem com as adversidades com apoio da família, na maioria das vezes, materna. Não se conhece muito sobre os órfãos, principalmente se eles não viverem com HIV/Aids, pois os serviços de saúde perdem o contato a partir do momento que a pessoa da família que vive com aids morre. É importante que os programas de aids incorporarem as visões e as perspectivas destes jovens em seus projetos para garantir-lhes seus direitos.
  • DOI: 10.11606/D.6.2009.tde-29092009-105839
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2009-09-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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