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Impacto na saúde mental de enfermeiros pediátricos: um estudo transversal em hospital pediátrico terciário durante a pandemia de COVID-19

Hingrid Cristiane Silva Robba ; Andréa Aoki Costa ; Kátia Tomie Kozu ; Silva, Clóvis Artur ; Sylvia Costa Lima Farhat ; Juliana Caires de Oliveira Achili Ferreira

Revista latino-americana de enfermagem, 2022, Vol.30 [Periódico revisado por pares]

Sao Paulo: Universidade de São Paulo-USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP

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Citações Citado por
  • Título:
    Impacto na saúde mental de enfermeiros pediátricos: um estudo transversal em hospital pediátrico terciário durante a pandemia de COVID-19
  • Autor: Hingrid Cristiane Silva Robba ; Andréa Aoki Costa ; Kátia Tomie Kozu ; Silva, Clóvis Artur ; Sylvia Costa Lima Farhat ; Juliana Caires de Oliveira Achili Ferreira
  • Assuntos: Ansiedade ; Anxiety ; Burnout ; Coronaviruses ; COVID-19 ; Cross-sectional studies ; Depressão ; Enfermeiras Pediátricas ; Esgotamento Profissional ; Mental depression ; Mental health ; NURSING ; Occupational stress ; Pandemics ; Pediatric nursing ; Pediatrics ; Saúde Mental
  • É parte de: Revista latino-americana de enfermagem, 2022, Vol.30
  • Descrição: Objetivo: avaliar problemas de saúde mental em enfermeiros pediátricos durante a pandemia causada pelo coronavírus 2019. Método: estudo transversal realizado com enfermeiros pediátricos do Instituto da Criança e do Adolescente, por meio de uma pesquisa online de autoavaliação sobre prática clínica e impacto na saúde mental, durante a pandemia de COVID-19. Foram avaliadas escalas de autoavaliação validadas para ansiedade, depressão e burnout. Resultados: 107/298(36%) enfermeiros responderam, dos quais 90% eram do sexo feminino, a mediana de idade atual era 41(23-64) anos, 68% trabalhavam com adolescentes, 66% trabalhavam na linha de frente. Burnout, ansiedade e depressão moderada/grave ocorreram em 65%, 72% e 74% dos enfermeiros, respectivamente. Falta de protocolo de tratamento padronizado nas enfermarias (27% vs. 10%, p=0,049), depressão moderada/grave (74% vs. 16%, p=0,002) e burnout (82% vs. 58%, p=0,01) foram significativamente maiores em enfermeiros pediátricos com ansiedade, em comparação com enfermeiros sem essa condição. Os enfermeiros pediátricos que trabalhavam com adolescentes apresentaram maior frequência de burnout, quando comparados aos que não trabalhavam com esse grupo (77% vs. 32%, p=0,0001). A análise multivariada revelou que o cumprimento adequado da quarentena aumentou a presença de ansiedade em 4,6 vezes [OR 4.6(IC 1,1-20,2), p=0,04]. Conclusão: a maioria dos enfermeiros pediátricos atuava na linha de frente da COVID-19, em condições precárias, trabalhando com equipe reduzida e enfrentando perdas expressivas de renda. A ansiedade atual foi um tema relevante e o burnout também foi uma condição mental importante para esses profissionais, reforçando a cultura do bom trabalho em equipe, das práticas de colaboração e do cuidado psicológico/psiquiátrico.
  • Editor: Sao Paulo: Universidade de São Paulo-USP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - USP
  • Idioma: Português;Inglês

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