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Dinâmica populacional de afídeos (Hemiptera: Aphididae) em árvores cítricas no município de Nova Granada - SP

Primiano, Eduardo Luiz Vescove

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2005-10-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Dinâmica populacional de afídeos (Hemiptera: Aphididae) em árvores cítricas no município de Nova Granada - SP
  • Autor: Primiano, Eduardo Luiz Vescove
  • Orientador: Lopes, Joao Roberto Spotti
  • Assuntos: Amostragem; Pulgão; Morte Súbita; Inseto-Vetor; Fruta Cítrica; Distribuição Espacial; Dinâmica Populacional; Climatic Factors; Citrus Sinensis; Population Dynamics; Aphis; Sampling Method; Toxoptera Citricida
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O possível envolvimento de afídeos na transmissão de vírus associados à morte súbita dos citros (MSC) indica a necessidade de monitoramento desses insetos para melhor compreender sua dinâmica populacional e a epidemiologia da doença. Esta pesquisa teve como principal objetivo a determinação das principais espécies de afídeos que colonizam pomares de laranja doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck] de um município afetado pela MSC, no Norte do Estado de São Paulo, bem como o estudo da dinâmica populacional destes insetos. Preliminarmente, padronizou-se uma metodologia de amostragem de afídeos, baseando-se em uma análise da distribuição espacial destes insetos na copa de árvores cítricas, em dois pomares de laranja doce, localizados em Comendador Gomes-MG e Santa Cruz do Rio Pardo-SP. Em cada pomar, delimitou-se um talhão com 960 plantas numeradas, no qual 100 plantas foram selecionadas ao acaso, para as avaliações. Cada árvore foi dividida em três estratos: i) inferior (0 - 1,0 m); ii) médio (1,0 - 1,8 m); e iii) superior (>1,8 m). Os estratos foram divididos em quadrantes (Leste, Oeste, Norte e Sul), amostrando-se uma brotação por quadrante, totalizando 12 brotações por planta. Através de análise de variância, observou-se efeito de planta e de estrato na densidade populacional dos afídeos, havendo menor número de afídeos no terço inferior em relação aos terços médio e superior da planta. Não houve efeito significativo de quadrantes nem da interação estrato x quadrante na estimativa populacional de afídeos. Definiu-se que a avaliação de uma brotação de cada quadrante do terço médio da copa, em 150 plantas, seria o procedimento mais adequado para o monitoramento de afídeos, visando-se ao estudo de dinâmica populacional. Utilizando-se este método de amostragem, iniciaram-se avaliações quinzenais de afídeos em dois talhões de laranja doce (‘Valência’ enxertada sobre limão ‘Cravo’) com idades diferentes (4 e 10 anos), no município de Nova Granada-SP, no período de abril/2003 a abril/2005. Simultaneamente, foram realizadas avaliações de brotações nas árvores cítricas, obtendo-se valores médios do número de brotações por m2 e do comprimento das brotações para cada talhão. Através de análises de regressão linear múltipla, os dados populacionais dos afídeos foram correlacionados com variáveis climáticas (temperaturas média, mínima e máxima; umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica) registradas 30 dias antes da amostragem dos afídeos, e com variáveis fenológicas (comprimento das brotações e número de brotações/m²) registradas no dia da amostragem. Foram coletados afídeos das espécies Aphis gossypii Glover, A. spiraecola Patch e Toxoptera citricida Kirkaldy, com predominância de colônias de A. gossypii e A. spiraecola no pomar com 4 anos, e de colônias de T. citricida no pomar com 10 anos. A ocorrência desses afídeos em árvores cítricas coincide com períodos de brotações nos pomares, tanto em épocas de estiagem como em épocas de maior precipitação pluviométrica. O número de brotações cítricas/m², o comprimento das brotações e a temperatura são os fatores mais freqüentemente associados ao desenvolvimento das colônias de afídeos em árvores cítricas. A. gossypii, A. spiraecola e T. citricida mostram maiores picos de incidência de formas aladas em ramos cítricos nos meses de inverno (julho a setembro). As espécies T. citricida, A. gossypii e A. spiraecola diferem na capacidade de distorcer folhas e brotações cítricas, sendo que a última é a principal responsável por este tipo de dano direto.
  • DOI: 10.11606/D.11.2005.tde-16122005-142921
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 2005-10-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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