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Implante coclear em crianças com deficiências associadas

Maria Jaquelini Dias dos Santos Maria Cecília Bevilacqua; Adriane Lima Mortari Moret; Dionísia Aparecida Cusin Lamônica; Orozimbo Alves Costa; Trissia Maria Farah Vassoler; Elisabete Honda Yamaguti; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (17. 2009 Salvador); Congresso Ibero-Americano de Fonoaudiologia (1. 2009 Salvador)

Anais São Paulo : Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009

São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2009

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  • Título:
    Implante coclear em crianças com deficiências associadas
  • Autor: Maria Jaquelini Dias dos Santos
  • Maria Cecília Bevilacqua; Adriane Lima Mortari Moret; Dionísia Aparecida Cusin Lamônica; Orozimbo Alves Costa; Trissia Maria Farah Vassoler; Elisabete Honda Yamaguti; Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (17. 2009 Salvador); Congresso Ibero-Americano de Fonoaudiologia (1. 2009 Salvador)
  • Assuntos: DEFICIENTES; IMPLANTE DA CÓCLEA; CRIANÇAS
  • É parte de: Anais São Paulo : Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2009
  • Notas: Disponível em: http://www.sbfa.org.br/portal/anais2009/
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Em crianças que apresentam a deficiência auditiva isolada, o implante coclear (IC) foi intensamente estudado, e a literatura nacional e internacional apresentam os resultados benéficos no desenvolvimento das habilidades auditivas e da linguagem oral. Porém, a indicação do IC para crianças que apresentam outras deficiências associadas (DA) além da surdez, ainda é pouco utilizada. Vários são os aspectos ponderados, uma vez que o IC é um tratamento cirúrgico, e os resultados dependem, dentre outros fatores, do potencial da criança no que se refere ao seu desenvolvimento global. Estudos internacionais sobre o IC em crianças com múltiplas deficiências são escassos, e no Brasil, inexistentes. O objetivo deste estudo é revisar sistematicamente artigos que relatem experiências de IC em crianças com DA, a fim de definir critérios e diretrizes da indicação do IC para este grupo de crianças. Por meio da base de dados Pubmed, 31 artigos foram revisados, sendo que 12 possuíam como população de estudo crianças com IC e DA. Foram utilizados os descritores em língua inglesa: additional disabilities, cerebral palsy, cochlear implants, handiccapped, child. Os artigos aceitos compreenderam publicações de 2000 a 2009, sendo todos estudos internacionais. Os estudos revisados apresentaram experiências do IC em crianças com diferentes patologias: distúrbios neuropsiquiátricos, paralisia cerebral, déficits motores, deficiência mental, encefalopatias, deficiência visual, déficits de
    atenção e aprendizagem, dispraxia, autismo, síndrome de Usher, e outras patologias. É unânime entre os artigos que a presença de DA em crianças com surdez, não significa que seja uma contraindicação para a cirurgia de IC, no entanto, não são todas as DA que se beneficiam com o IC. ) Tanto as condições do pré-operatório como do pós, são diferentes para as crianças com perda auditiva isolada e para as crianças com perda auditiva e DA. Considera-se, em primeiro lugar que deficientes auditivos com DA se diferem grandemente. Existem as diferenças individuais de cada criança, além das inerentes a cada DA. Portanto, definir escores para a avaliação, assim como comparar o desempenho de cada criança com deficiência auditiva e outros comprometimentos associados, antes e depois do uso do IC torna-se, muitas vezes, um trabalho complexo. Dessa maneira as avaliações feitas para seleção e indicação, assim como para avaliar os progressos da reabilitação, devem ser amplas, e baseadas nas melhorias observadas não apenas ao nível de percepção/recepção/expressão e compreensão de fala, mas sim nas melhorias observadas em sua vida diária, no uso da linguagem oral como forma de interagir com seus pais e familiares, relacionar-se emocionalmente, reagir melhor a situaçõesperigosas, entre outras. Estas avaliações pré-operatórias possibilitarão critérios de indicação do IC de maneira mais precisa e a possibilidade para a equipe traçar metas reais na reabilitação auditiva destas crianças, além
    de informar aos pais o prognóstico de seu filho. Os melhores resultados pós implantação apresentados, foi no grupo de crianças com paralisia cerebral, e o menor progresso, foi no grupo de crianças com autismo. A próxima etapa deste projeto será realizar um estudo-piloto com uma criança candidata ao IC no Centro de Pesquisas Audiológicas (HRAC-USP), com paralisia cerebral
  • Editor: São Paulo Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
  • Data de criação/publicação: 2009
  • Formato: p. 2401.
  • Idioma: Português

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