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Educação Superior em Odontologia na perspectiva das Políticas Públicas de Saúde

Maria Ercilia de Araujo

2004

Localização: FO - Faculdade de Odontologia    (T4.149 )(Acessar)

  • Título:
    Educação Superior em Odontologia na perspectiva das Políticas Públicas de Saúde
  • Autor: Maria Ercilia de Araujo
  • Assuntos: ODONTOLOGIA; POLÍTICA DE SAÚDE; EDUCAÇÃO EM SAÚDE; SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
  • Notas: Tese (Livre Docência)
  • Descrição: As rápidas transformações sociais pelas quais passa o país têm promovido mudanças significativas no perfil demográfico e epidemiológico da população brasileira. Desta forma surgem necessidades que se reproduzem na educação superior, em especial na área da saúde bucal, que deve capacitar os recursos humanos que atuarão no Sistema Único de Saúde, que é universal, hierarquizado, que preconiza a promoção da saúde, a atenção integral, desenvolvida num trabalho em equipe de saúde. A definição de uma política de ordenação de recursos humanos para a saúde é sua atual preocupação. Com o intuito de analisar o arcabouço jurídico brasileiro, no que diz respeito tanto à formação de profissionais quanto às políticas de saúde, incluindo o conteúdo das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Odontologia, utilizou-se as legislações atual e pregressa, obtidas junto aos Ministérios da Educação e/ou Saúde; selecionou-se também a bibliografia e os documentos de marcos referenciais, internacional e nacional. Para analisar a situação do ensino odontológico com uma visão crítica, avaliou-se, através dos modelos de grade curricular, - utilizando o Cadastro de Cursos e Instituições da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação - (INEP/MEC) -, os cursos de Graduação em Odontologia oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior públicas, que são constituídas por 27 instituições federais, 19 estaduais e 6 municipais. Da
    análise documental pudemos observar que o ensino na área de saúde no Brasil passou por reformas importantes no século XX que seguiu os princípios do Relatório Flexner/Gies, que buscava dar uma base mais científica à formação, separando o ciclo básico do ciclo clínico e centrado na aprendizagem da prática nas clínicas de ensino das Faculdades Os curso de graduação em Odontologia oferecida pelas instituições públicas apresentam de modo geral um modelo tradicional, onde as tradicional e o diagonal. Em relação à estrutura curricular, o padrão mais freqüente encontrado foi o de extrema fragmentação do conhecimento e do desenvolvimento isolado das disciplinas. Existem também currículos que incluem distintas modalidades de articulação, alguns de modo incipiente, com poucos chegando à articulação inter e transdisciplinar. Como decorrência imediata do movimento de reorientação das modalidades de atenção, têm surgido demandas e pressões para que se formem profissionais com perfil e capacidades distintas das produzidas pelo modelo hegemônico de formação. No Brasil estamos numa fase de franco processo de mudanças na Educação da área da saúde, notadamente de Odontologia, em função das políticas públicas de saúde, embora as Faculdades de Odontologia sejam instituições complexas, ligadas aos setores da saúde e da educação. Para efetivar os processos de mudança necessita-se de apoio técnico e político; sendo que uma das estratégias pode ser a da negociação de
    iniciativas inovadoras e articuladoras em pesquisa, educação permanente, mudanças na graduação e prestação de serviços. Propõe-se por fim, um modelo intermediário às transformações necessárias entre o modelo tradicional/diagonal e o da total integração, onde uma clínica básica afiliada ao SUS regional seja o eixo condutor das demais áreas clínicas, que atuariam num sistema de referência e contra referência, em complexidade crescente, atuando em todas as áreas da saúde coletiva e utilizando os princípios da bioética e da ética profissional como norteadores das atividades (...)
  • Data de criação/publicação: 2004
  • Formato: 299 p.
  • Idioma: Português

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