skip to main content

A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo

Harkot, Marina Kohler

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2018-04-23

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A bicicleta e as mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo
  • Autor: Harkot, Marina Kohler
  • Orientador: Santoro, Paula Freire
  • Assuntos: Bicicleta; Gênero; Mobilidade Urbana; Planejamento Urbano; Bicycle; Gender; Urban Mobility; Urban Planning
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A desigualdade de gênero no espaço urbano se expressa através de padrões de mobilidade e dos modos de deslocamento. Uma análise da pesquisa Origem-Destino de São Paulo, realizada pelo Metrô, mostra que os padrões de mobilidade masculino e feminino são bastante diferentes, sendo as mulheres a maioria no uso do ônibus e andar a pé, mas apenas 12% dos ciclistas. Com base em dados quantitativos e qualitativos sobre o uso de bicicletas na cidade de São Paulo, este estudo investiga porque o uso da bicicleta é tão incomum entre mulheres em grandes cidades brasileiras. Ele busca responder duas perguntas centrais: quais características das cidades impedem as mulheres de usarem bicicletas, e o que significa falar de mobilidade ativa e gênero no contexto brasileiro? Para responder essas perguntas, o estudo se baseia na literatura recente nos campos de sociologia urbana e estudos de gênero para desenvolver um modelo de porque mulheres usam ou não usam bicicletas em contextos urbanos. Ele também desenvolve uma metodologia para estudar a mobilidade e analisar a infraestrutura urbana que leva em consideração os fatores culturais e subjetivos que subjazem as escolhas das pessoas de como se locomover na cidade, e que estão na base de como relações de gênero impactam os usos diferentes que mulheres e homens fazem da cidade. Esse modelo é utilizado para analisar o uso da bicicleta entre mulheres na cidade de São Paulo, revelando que, para melhor compreender os padrões de mobilidade, é crucial que se olhe além de variáveis quantitativas e características de infraestrutura urbana, considerando também a lógica das percepções, emoções e afetos que moldam nosso relacionamento com a cidade e considerando como cada indivíduo está inserido dentro de estruturas/lógicas de família que devem ser levadas em consideração por planejadores urbanos se buscamos construir cidades mais justas e democráticas.
  • DOI: 10.11606/D.16.2018.tde-17092018-153511
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2018-04-23
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.