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Papel dos fatores de transcrição da família NFAT nas disfunções da imunidade inata e cardiovascular associadas à sepse

Vanessa de Fátima Borges Fernando de Queiroz Cunha

2017

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Borges, Vanessa de Fátima )(Acessar)

  • Título:
    Papel dos fatores de transcrição da família NFAT nas disfunções da imunidade inata e cardiovascular associadas à sepse
  • Autor: Vanessa de Fátima Borges
  • Fernando de Queiroz Cunha
  • Assuntos: SEPSE; IMUNIDADE; FARMACOLOGIA; SISTEMA CARDIOVASCULAR
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O controle das infecções pela imunidade inata depende do reconhecimento de produtos microbianos pelas células residentes. Essa interação leva à ativação de vias intracelulares, resultando na produção de mediadores inflamatórios. Em resposta a esses mediadores, ocorrem modificações na microvasculatura local e nos neutrófilos circulantes, que possibilitam a passagem dessas células ao foco infeccioso. A sepse é uma ameaça à vida com disjunção orgânica associada à resposta desregulada do hospedeiro à infecção. O recrutamento dos neutrófilos ao foco infeccioso encontra-se prejudicado e as respostas cardiovasculares descontroladas, culminando em falha no controle da infecção, bacteremia, disjunção de múltiplos órgãos e morte. Dentre as vias intracelulares ativadas nas células da imunidade inata, estão os fatores de transcrição da família NFAT, cujo papel na sepse ainda não foi esclarecido. No coração, NFAT é essencial para o desenvolvimento da hipertrofia patológico. Nesse sentido, a sepse resulta em importantes alterações no coração, com redução de proteínas que participam do acoplamento mecânico das células e contração muscular. Nossa hipótese é que a reduzida ativação de NFAT contribui para a falha no controle da infecção e para o desequilíbrio proteico no coração durante a sepse. Utilizamos o modelo de ligação e perfuração do ceco, com graus de gravidade moderado (MCLP) e letal (LCLP). Para inibir a atividade da calcineurina, enzima que promove ativação de NFAT1-4, usamos o FK-506 (2,0 mg/Kg). Camundongos deficientes em NFAT1 (NFAT-KOs) também foram empregados. Identificamos redução da expressão de NFAT1-4 nos leucócitos circulantes e de NFAT1 e NFAT2 nos ventrículos cardíacos esquerdos de camundongos submetidos à MCLP e LCLP. Os animais FK-506 MCLP e NFAT1-KO MCLP apresentaram menor sobrevida. A maior suscetibilidade dos
    animais FK-506 à MCLP está associada à reduzida migração de neutrófilos à cavidade peritoneal e maior número de bactérias no sangue. Esses animais apresentaram mais pronunciada redução da expressão do receptor quimiotático CXCR2 nos neutrófilos circulantes e, também, maiores respostas inflamatórias e níveis de marcadores bioquímicos de lesão orgânica no sangue, como nitrogênio ureico (BUN), creatina quinase MB (CK-MB) e lactato desidrogenase (LDH). De modo distinto, dentre esses parâmetros nos quais alterações foram identificadas no grupo FK-506 MCLP, o grupo NFAT1-KO não foi similar ao grupo WT MCLP apenas na expressão do CXCR2, que foi mantida, e CK-MB, que foi semelhante ao grupo FK-506 MCLP. Além disso, NFAT1-KO MCLP apresentou maior infiltrado de neutrófilos nos pulmões. Animais FK506 MCLP e NFAT1-KO MCLP apresentaram bradicardia durante a sepse, mas apenas no segundo grupo, a queda foi persistente e houve redução do diâmetro interno do ventrículo esquerdo, onde as expressões genéticas das proteínas actina sarcomérica, distrofina, conexina-43 e hand-2 também estavam reduzidas. Como conclusão, NFAT1-4 apresentam papéis protetores na sepse, sendo o NFAT1 importante protetor cardíaco
  • Data de criação/publicação: 2017
  • Formato: 120 p anexos.
  • Idioma: Português

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