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Influência do sistema Manchester de classificação de risco no tempo para o tratamento farmacológico de pacientes com infarto agudo do miocárdio

Polak, Catarina

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2019-06-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Influência do sistema Manchester de classificação de risco no tempo para o tratamento farmacológico de pacientes com infarto agudo do miocárdio
  • Autor: Polak, Catarina
  • Orientador: Cruz, Dina de Almeida Lopes Monteiro da
  • Assuntos: Enfermagem; Infarto Agudo Do Miocárdio; Triagem; Myocardial Infarction; Nursing; Triage
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução. A dor aguda no peito é uma queixa frequente nos serviços de urgência. A correta caracterização desse evento em curto espaço de tempo é de suma importância para o tratamento adequado de pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) que se apresentam nos serviços de urgência. As classificações de risco são instrumentos para garantir que os pacientes com maior prioridade tenham atendimento mais rápido. Objetivo. Investigar se a adoção do Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR em um hospital escola de atenção secundária influenciou o tempo para tratamento farmacológico dos pacientes com IAM no serviço de emergência e, se os diferentes níveis de prioridades determinados pelo SMCR estavam relacionados com esse tempo. Método. Estudo observacional analítico, tipo antes e depois, de análise secundária de dados de 251 pacientes que deram entrada no Pronto Atendimento (PA) do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP) com diagnóstico médico de IAM com ou sem elevação do segmento ST, antes (n=132) e depois (n=119) da implementação do SMCR. O SMCR era aplicado apenas no período das 7 às 19 horas, mas todos os pacientes do período pós SMCR foram incluídos nas análises. Foram analisados os intervalos de tempo entre a abertura de ficha de PA e a administração do fármaco específico para o tratamento de IAM (ácido acetilsalicílico (AAS), heparina, clopidogrel e estreptoquinase). Resultados. As amostras de antes e de depois da implementação do SMCR foram consideradas semelhantes. A média do intervalo de tempo entre a abertura de ficha e a primeira administração de AAS registrada em prontuário no período anterior à implementação do SMCR foi de 444,4 1055,1 minutos e de 335,6 563,8 minutos no período posterior ao SMCR, porém sem diferença estatisticamente significante (p=0,636). Quando considerado o intervalo de tempo entre a abertura da ficha e o primeiro registro da administração de qualquer medicamento específico para IAM (AAS, clopidogrel, heparina ou estreptoquinase) foi observada ligeira diminuição dos valores, sem significância estatística (350,8 1020,5 minutos x 261,2 361,5 minutos; p=0,148), enquanto que houve aumento no tempo para início da administração do trombolítico, do período pré SMCR para o pós SMCR (54,5 46,4 minutos x 78,5 45,4 minutos; p=0,047). Os pacientes submetidos ao SMCR (n=53) receberam prioridade adequada em 28,30% dos casos. A adequada alocação foi associada à queda no intervalo de tempo para a administração do tratamento específico (p = 0,003). Conclusões. Entre os pacientes que tiveram o SMCR aplicado, aqueles com priorização adequada tiveram acesso ao tratamento farmacológico mais precocemente. No entanto, não foi observada mudança no tempo para tratamento farmacológico depois da adoção do SMCR e houve aumento do tempo para o tratamento trombolítico no período em que o protocolo era aplicado. Essas conclusões precisam ser tomadas com cautela devido ao pequeno tamanho da amostra.
  • DOI: 10.11606/D.7.2019.tde-29112019-175702
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2019-06-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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