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Nasalidade e nasalância de fala na fissura labiopalatina

Padilha, Edna Zakrzevski

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2013-06-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Nasalidade e nasalância de fala na fissura labiopalatina
  • Autor: Padilha, Edna Zakrzevski
  • Orientador: Krook, Maria Ines Pegoraro
  • Assuntos: Fala; Fissura Palatina; Medida Da Produção Da Fala; Cleft Palate; Speech; Speech Production Measurement
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A hipernasalidade frequentemente está associada à fissura labiopalatina (FLP) e pode ter uma influência negativa na inteligibilidade e na percepção pelo ouvinte do indivíduo com fala hipernasal. Procedimentos de julgamento da nasalidade de fala devem ser realizados e, a partir, dos resultados obtidos pode-se determinar o sucesso cirúrgico ou a necessidade de outras intervenções. Para tanto é necessário fazer o uso de procedimentos que possam colaborar para a consistência dos achados. Objetivos: Descrever e comparar os resultados de nasalidade de fala de indivíduos com FLP, obtidos por meio de julgamento perceptivo-auditivo realizado ao vivo com escala de 4-pontos, pelo Teste Cul-de-Sac de Hipernasalidade, pela análise de gravações por consenso de juízes e por meio da nasometria. Estabelecer sensibilidade, especificidade e eficiência geral da nasometria e indicar o melhor valor de corte de nasalância. Material e Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva dos resultados das avaliações nasométricas e perceptivo-auditivas da nasalidade de fala e o julgamento prospectivo por consenso de juízes de gravações de amostras de fala. Foram selecionadas 100 gravações, sendo uma de cada paciente, que continham dois conjuntos de frases orais: um com fonemas de alta pressão (AP) e outro com fonemas de baixa pressão (BP). Desse total, apenas 1 paciente não tinha resultado do julgamento perceptivo-auditivo realizado ao vivo e 2 não tinham realizado o Teste Cul-de-Sac de Hipernasalidade. Todas as avaliações foram realizadas no mesmo retorno ao hospital e os dados pertenciam a pacientes com FLP operada pelo mesmo cirurgião, de ambos os sexos e com idade entre 5 a 12 anos. Resultados: A ausência de hipernasalidade nas avaliações foi constatada em: 69% dos julgamentos perceptivos ao vivo, 72% dos julgamentos pelo Teste Cul-de-Sac de Hipernasalidade, 50% por juízes na amostra AP, 62% por juízes na amostra BP, 56% na nasometria na amostra AP e 58% na nasometria na amostra BP. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas entre os resultados do Teste Cul-de-Sac de Hipernasalidade com as demais modalidades de avaliação, exceto com o julgamento perceptivo ao vivo, e entre o julgamento perceptivo ao vivo com a nasometria e o perceptivo por juízes, nas amostras AP. A concordância das modalidades de avaliação variou entre 71% a 95%, sendo quase perfeita entre o julgamento perceptivo ao vivo e o Teste Cul-de-Sac de Hipernasalidade e moderada entre as demais modalidades. Valores de sensibilidade, especificidade e eficiência geral dos cortes de nasalância utilizados no estudo variaram respectivamente entre 0,50 a 0,82, 0,70 a 0,85 e 0,60 a 0,80. O melhor valor de corte de nasalância para a amostra AP foi 16% e para a amostra BP foi 23%. Conclusões: Não houve diferenças significantes entre o julgamento perceptivo ao vivo e o Teste Cul-de-Sac de Hipernasalidade; entre o julgamento perceptivo ao vivo, por juízes e a nasometria, nas amostras BP, e entre o julgamento perceptivo por juízes e a nasometria, nas amostras AP. Os índices de sensibilidade, especificidade e eficiência geral do nasômetro foram menores para amostras de BP comparadas às de AP para as crianças menores de 11 anos.
  • DOI: 10.11606/D.25.2013.tde-07112013-095843
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2013-06-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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