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Efeitos de altas temperaturas e do termoperíodo sobre a capacidade metabólica dos tecidos de rãs touro Lithobates catesbeianus (Shaw, 1802)

Yano, Lidia Sumie

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2023-06-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Efeitos de altas temperaturas e do termoperíodo sobre a capacidade metabólica dos tecidos de rãs touro Lithobates catesbeianus (Shaw, 1802)
  • Autor: Yano, Lidia Sumie
  • Orientador: Gomes, Fernando Ribeiro; Souza, Silvia Cristina Ribeiro de
  • Assuntos: Metabolismo Energético; Capacidade Aeróbia; Atividade Enzimática; Aquecimento Global; Anfíbios; Amphibians; Energy Metabolism; Enzyme Activity; Global Warming; Aerobic Capacity
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Nos anfíbios, a flexibilidade dos mecanismos fisiológicos envolvidos na resposta a mudanças na temperatura determina a sua sobrevivência aos desafios ambientais. Entretanto, a previsibilidade dos efeitos do aquecimento global nos anfíbios ainda é alvo de controvérsia. Muitos estudos analisaram os efeitos de altas temperaturas em regime constante, condição distinta da variação cíclica que ocorre no ambiente natural. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos de altas temperaturas sobre a capacidade metabólica de órgãos e tecidos da rã L. catesbeianus, comparando-se o regime constante ao regime com termociclo diário. Rãs macho (massa corpórea= 176 ± 23 g) foram mantidas isoladas em um sistema de recirculação de água e alimentadas com ração para peixe e baratas vivas. As rãs foram mantidas em temperatura constante de 23 °C por 7 dias; após, um grupo foi morto por decapitação (T23; n= 6) e as restantes foram expostas à 30 °C (T30; n= 9) ou a temperaturas diárias variando de 25 a 30°C (T25-30; n= 9) por 20 dias e então foram mortas. A massa dos órgãos foi medida e o teor de substratos energéticos e a atividade máxima (Vmax) de enzimas foram analisados em amostras de tecidos. O teor lipídico foi analisado por gravimetria e o teor de glicogênio e a Vmax de enzimas foram medidos por espectrofotometria à 23 e à 30 °C. A massa corpórea e a massa relativa do ventrículo cardíaco, do fígado e dos corpos gordurosos não diferem entre os grupos, porém, a massa relativa do intestino médio e dos rins é menor nos grupos T30 e T25-30 em relação ao T23, sugerindo um efeito de altas temperaturas no metabolismo proteico destes tecidos. O teor lipídico do músculo esquelético e do fígado não difere entre os grupos, porém, a concentração de glicogênio é menor no músculo esquelético do T25-30 e maior no fígado do T30. No músculo esquelético, a Vmax da GPtotal não difere entre os grupos e a Vmax da PK e LDH é maior no T30. No fígado, a Vmax da GPtotal, LDH e HOAD não difere entre os grupos, porém a Vmax da GPa e da PK é menor no T30. Destaca-se, ainda, a menor Vmax da CS no coração das rãs T30 e no fígado das rãs T30 e T25-30. Não há evidências de alteração da sensibilidade térmica das enzimas (Q10) nos ensaios realizados à 23 e 30 °C. Os dados indicam aumento do catabolismo de carboidratos e do uso de glicose como fonte de energia no músculo esquelético em repouso; em contraste, indicam inibição da glicogenólise e acúmulo de carboidratos no fígado das rãs expostas a altas temperaturas. Assim, dada a reduzida capacidade aeróbia das rãs em temperatura elevada, os carboidratos possivelmente desempenham um importante papel na tolerância térmica. No longo prazo, a redução do potencial de fosforilação oxidativa do coração e do fígado em altas temperaturas pode causar prejuízos a processos e funções vitais.
  • DOI: 10.11606/D.41.2023.tde-08082023-170605
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2023-06-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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