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Presença negra na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo trabalhando com a história oral temática

Bárbara Barrionuevo Bonini Emiliane Silva Santiago; Taka Oguisso; Paulo Fernando de Souza Campos; Simpósio Ibero-Americano de História da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)

Anais São Paulo : EEUSP, 2007

São Paulo 2007

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (OGUISSO, T. doc 15 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Presença negra na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo trabalhando com a história oral temática
  • Autor: Bárbara Barrionuevo Bonini
  • Emiliane Silva Santiago; Taka Oguisso; Paulo Fernando de Souza Campos; Simpósio Ibero-Americano de História da Enfermagem (1. 2007 São Paulo)
  • Assuntos: NEGROS; PRECONCEITO RACIAL; UNIVERSIDADE
  • É parte de: Anais São Paulo : EEUSP, 2007
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: O estudo pretende uma investigação em torno da presença negra na Escola de Enfermagem da USP, procurando identificar enfermeiros negros formados a partir da década de 40, bem como coletar depoimentos, por intermédio da historia oral, observando suas percepções sobre racismo e preconceito ao escolherem a profissão, ao adentrarem a EEUSP e durante o exercício profissional. A proposta é resgatar a memória histórica desta presença na EEUSP buscando identificar os processos e as trajetórias acadêmico-profissionais dos egressos negros. Realizou-se levantamento bibliográfico e documental junto à Biblioteca da EEUSP e às Fichas de Admissão dos ingressantes entre 1942 a 2006. Foi desenvolvido um instrumento para coleta dos dados que pautou a pesquisa de campo, fundamentando teórico-metodologicamente as entrevistas, como proposto pela história oral temática, que possibilita as pessoas falarem livremente, em seus respectivos contextos. Assim, ao escolhermos este referencial, fizemo-lo por acreditarmos que este desvela a existência de possíveis racismo ou preconceitos. Durante os 65 anos de sua fundação, a EEUSP formou 2.886 enfermeiros, dos quais 128 se identificaram como não brancos. Da listagem enviada pelo COREn-SP, somente 45 destes foram identificados, sendo 15 passíveis de contato, dos quais 2 não aceitaram realizar entrevista; um por se declarar não negra e outro por alegar não ter disponibilidade. Por tratar-se de uma pesquisa quali-quantitativa a coleta de dados foi
    limitada ou pelo maior número possível a ser realizado ou pela repetição das falas. Esta última se tornou à hipótese mais improvável, pois, dos entrevistados, não houve coincidência de visão sobre o tema, apesar de a maioria relatar ter sofrido preconceito ou racismo em algum momento de suas trajetórias, o que demonstra a existência várias percepções sobre o tema. Os dados encontrados nos mostram que ao se autodeclararem não brancos os alunos preferiram a descrição morena ás outras como: negra, parda e preta. Assim como somente a partir de 1947 é que foram identificados os primeiros não-brancos, sendo que na turma de 1951 que se concentrou a maioria deles até hoje inscritos na Faculdade. São essas diferentes visões que pretendemos abordar na análise das entrevistas, e que propomos apresentar em nosso pôster
  • Editor: São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2007
  • Formato: Res. 246.
  • Idioma: Português

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