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Avaliação eletrofisiológica e psicofísica da sensibilidade ao contraste cromático e de luminância em pacientes diabéticos

Mirella Gualtieri C. A Saito; L. H. M. do Canto Pereira; Dora Selma Fix Ventura; L. C. de L Silveira; Reunião Anual da FeSBE (18. 2003 Curitiba)

Curitiba: FeSBE, 2003 Resumos

Curitiba Federação de Sociedades de Biologia Experimental - FeSBE 2003

Localização: IP - Instituto de Psicologia    (Resumo digitado (AM=VDo/126) ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    Avaliação eletrofisiológica e psicofísica da sensibilidade ao contraste cromático e de luminância em pacientes diabéticos
  • Autor: Mirella Gualtieri
  • C. A Saito; L. H. M. do Canto Pereira; Dora Selma Fix Ventura; L. C. de L Silveira; Reunião Anual da FeSBE (18. 2003 Curitiba)
  • Assuntos: DIABETES MELLITUS; TESTES VISUAIS (AVALIAÇÃO); PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
  • É parte de: Curitiba: FeSBE, 2003 Resumos
  • Notas Locais: Disponível em: www.fesbe.org.br
  • Descrição: Objetivo: A capacidade de discriminar cores é prejudicada na presença de diabetes. Este trabalho avalia a sensibilidade a contraste cromático nos eixos verde-vermelho (R/G) e azul-amarelo (B?Y) e de luminância em pacientes com diabetes tipo 2, através do registro de potenciais visuais evocados corticais (PVE) e metodologia psicofísica. Métodos e Resultados: Foram avaliados 11 pacientes diabéticos com retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) leve (idade média=63 anos, dp=8.45) no Laboratório Eduardo Oswaldo Cruz da UFPA. Em ambos os métodos de exame (PVE e psicofísico) os padrões de grade eram apresentados em duas frequências espaciais (0.3 e 2.0 cpg), exclusivamente no registro de PVEs os estímulos variaram em cinco níveis de contraste (5%, 10%, 20%, 40% e 80%). Para o teste eletrofisiológico foi usado o programa gerador de estímulos Optima (CRSLtd.) e para o teste psicofísico o programa PSYCHO (CRSLtd.), em ambos os testes a placa gráfica foi VSG 2/3 e o monitor Eizo de 19". Resultados: No registro de PVE foram analisadas respostas a 2.0 cpg dadas as maiores amplitudes nesta freqüência espacial. As latências do PVE de pacientes no contraste cromático de 80% foram de 172 ± 32ms para R/G e 180 ± 30ms para B/Y, superiores a valores normativos da literatura (Clin. Neurophysiol. 110: 772-781, 1999) para este parâmetro - 120 ms em ambos R/G e B/Y. As amplitudes dos PVEs foram diretamente proporcionais ao logaritmo do nível de contraste. O contraste limiar dos apacientes foi de 5.2 ± 4 para R/G e 12.3 ± 26 pra B/Y, muito superior aos de sujeitos normais - 2.0 para padrões verde-vermelho e 2.8 para azul-amarelo de sujeitos normais (Clin. Neurophysiol. 110: 772-781, 1999). O contraste cromático limiar psicofísico de pacientes foi significativamente diferente dos normais na freqüência 2.0 cpg (p=0.006), e não tendo sido significativa a diferença em 0.3 cpg.
    Os pacientes também foram submetidos a exame de perimetria computadorizada (analisador de campo Humphrey) acromática e azul-amarelo. Foram detectadas perdas em todos os pacientes. A sensibilidade para detecção mostrou alta correlação com o contraste limiar psicofísico, mas não houve correlação com os resultados obtidos com o exame eletrofisiológico. Conclusões: Pacietes diabéticos portadores de retinopatia diabética não proliferativa leve apresentam alterações da sensibilidade ao contraste de cores e de luminância. A diferença entre as alterações nas respostas a padrões cromáticos e acromáticos sugere um maior e/ou mais precoce acometimento das vias de sensibilidade ao contraste de cor.
  • Editor: Curitiba Federação de Sociedades de Biologia Experimental - FeSBE
  • Data de criação/publicação: 2003
  • Formato: p. 1.
  • Idioma: Português

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