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A institucionalização da fitoterapia pública brasileira: identidade e legitimidade em torno do conceito de tradicionalidade

Carlessi, Pedro Crepaldi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2023-08-08

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A institucionalização da fitoterapia pública brasileira: identidade e legitimidade em torno do conceito de tradicionalidade
  • Autor: Carlessi, Pedro Crepaldi
  • Orientador: Ayres, Jose Ricardo de Carvalho Mesquita
  • Assuntos: Sistema Único De Saúde; Serviços Públicos De Saúde; Identidade Cultural; Medicamento Fitoterápico; Política Nacional De Plantas Medicinais E Fitoterápicos; Pertencimento; Public Health Services; National Policy Of Medicinal Plants And Herbal Medicines; Herbal Medicine; Cultural Rights; Belonging
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Em 2006, o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). A publicação faz parte de um conjunto amplo de políticas emergentes que, sobretudo a partir da virada do milênio, passaram a diversificar as modalidades terapêuticas disponíveis na saúde pública brasileira, mobilizando discursos cosmopolitas para reconhecê-las e incorporá-las. Nesta tese me dedico a acompanhar como o conceito de tradição/tradicionalidade se tornou um elemento de identidade e legitimidade para oficialização de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil, bem como para patrimonialização da sociobiodiversidade nos compêndios farmacêuticos nacionais. Parto de um trabalho etnográfico realizado entre os anos 2019 e 2021, período em que participei e observei diferentes esferas da organização pública através de conselhos de saúde e escritórios de governo, também farmácias, laboratórios farmacêuticos, hortos de plantas medicinais e unidades básicas de saúde. À experiência em campo acrescento entrevistas feitas com agricultores, lideranças de movimentos sociais e militantes participativos desde a instituição do SUS (Sistema Único de Saúde), na década 1990, passando pela reconstrução da assistência farmacêutica, no início dos anos 2000, até a oficialização dada pelo Ministério da Saúde à fitoterapia, em 2006. Ao indicar como o conceito de tradição/tradicionalidade se tornou referência para oficialidade terapêutica, entrelaço as tentativas de pertencimento, reconhecimento e participação de povos e comunidades autorreferidas tradicionais nas dinâmicas do poder público. Assim, a tese não se restringe a acompanhar a mobilização, instituição e os efeitos do conceito de tradição/tradicionalidade, nem se limita a políticas públicas de saúde ou legislações sanitárias. Fundamentalmente interessam os modos como diferentes sujeitos e cosmologias participaram ou não das ações e entendimentos que conduzem o Estado
  • DOI: 10.11606/T.5.2023.tde-29112023-163420
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2023-08-08
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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